Maria Cristina, 37 anos
- Eu tenho medo de morrer, Doutor Tércio!
Dobro o pescoço para o lado: - Porque, Cristina?
“Por essa eu não esperava!” - Vi todos os meus avós morrerem cedo e agora meus pais envelhecendo, tenho dificuldade de aceitar esse processo.
- Pois não devia!
Ela bufa: - Como não? A vida passa rápido demais. A gente demora a amadurecer e quando amadurece já está velho e daí é só ladeira abaixo.
“Ela está injuriada com algo que é natural da vida!”
Dou uma gargalhada alta, que não consegui conter: - Acho que é só uma questão de ponto de vista, viu?
Ela fica me olhando, em silêncio, aguardando qualquer informação que possa melhorar sua perspectiva.
Então, eu começo: - Você já ouviu falar de velocidade de escape de longevidade?
Seu semblante é como se eu tivesse falado outro idioma.
Faço um sinal de calma com as mãos.
E sigo minha explicação: - Com quantos anos morreram seus avós?
Ela levanta os olhos para o lado, antes de responder: - Em torno dos setenta.
Assinto e pergunto: - Com quantos anos estão seus pais?
- 75 e 74.
Assinto outra vez: - Viu? Como a expectativa de vida já aumentou?
- Hum.
Eu balanço a cabeça em sinal positivo: - E vai aumentar muito mais.
Cristina não se manifesta, então eu prossigo: - A tecnologia melhorou nossas vidas e as estendeu significativamente. Durante a maior parte da história, a expectativa de vida era algo em torno dos 25 anos.
Agora, ela chacoalha a cabeça para os lados: - 25 anos? É sério isso?
- Seríssimo. E uma aceleração dessa expectativa aconteceu na virada do século 20, com a criação de antibióticos, saneamento básico, água potável, tratamentos contra o câncer, doenças cardíacas e tantas outras, que estão nos permitindo hoje viver muito bem até os 80. Mas nós, médicos, pesquisadores e cientistas, sabemos que não vamos parar por aí.
- E isso é a tal velocidade de escape?
Reforço: - Velocidade de escape de longevidade, exatamente.
Ela fica atenta a minha fala: - No tempo do Império romano, há mais de mil anos, a expectativa de vida em Roma era 25 anos e fora do império só 20 anos.
- Ca – ra – ca, que horror – ela diz.
Eu rio.
E sigo: - Até o ano de 1900, a expectativa de vida dobrou para nós e agora estamos chegando ao momento de dobrar, outra vez.
- Mas isso não é muito, só para esperar a morte chegar?
“Não acredito!”
Levanto as mãos para o ar: - Claro que não, porque estamos aumentando não só a nossa expectativa de vida, mas a nossa longevidade, com qualidade de vida e não deitados numa cama ou num sofá.
Ela faz cara feia: - Hum.
Me remexo na cadeira e foco na história: - Agora, já estamos quase dobrando nossa expectativa, em alguns países da Europa, essa idade já chegou aos 85 anos, isso é a velocidade de escape de longevidade, entendeu?
- Sim.
Fico curioso: - E gostou?
- Acho que sim, se for para viver bem…
“Ufa!” - Lógico. Veja. No ano de 2030, para cada ano vivido, estima-se que vamos ganhar um ano de vida, envelhecendo mais, mas rejuvenescendo biologicamente.
- Como isso é possível?
Levanto as mãos e braços no ar: - As Partículas Divinas, as Células-tronco!
Ela sorri.
“Finalmente pegou o ponto chave!”
Continuo: - Em 2045, já iremos entrar num novo processo, de poder rejuvenescer biologicamente, mas muito mais do que estamos fazendo hoje.
- Ela dá um pulo da sua cadeira:
- Nossa, então eu não preciso mais ter medo?
Rio: - Exato!
Ela olha para a pele do seu braço por alguns instantes e depois me olha: - Podemos começar agora?
- Mas é claro, foi para isso que você veio, não foi?
Ela sorri, abaixando a cabeça: - Foi, mas confesso que o meu maior medo, o senhor acabou de tirar.
Percebo que seu medo era realmente sério para ela.
Suspiro: - Sabe, Cristina, você é jovem só tem 37 anos e já tem o privilégio desse acesso a tratamentos com Células-tronco, isso significa que sua expectativa de vida vai estar a frente de quem não tem essas mesmas possibilidades, entende?
- Acho que sim.
- Você se cuida, faz exercícios físicos regularmente, se alimenta bem, toma suplementos, faz soroterapia, usa produtos antienvelhecimento e agora começando com Células-tronco de forma endovenosa, não tem o que temer, pelo contrário.
- Contrário?
- Sim, porque você já é jovem e vai ficar muito mais, sua disposição muda, porque você começa a dormir como um bebê, seu apetite melhora, sua musculatura fica mais rígida, a pele e o cabelo melhoram, de aparência, viço e turgor. Além da vontade de sair correndo feito uma criança.
- Acontece tudo isso mesmo, doutor?
Eu rio: - Olha para mim! Já viu um senhor da minha idade tão bonito e bem-disposto?
Ela ri.
Eu concluo: - É o que acontece com todos os pacientes de Células-tronco, eles rejuvenescem a olhos vistos e desejam mais do tratamento, porque redescobrem a vida dentro deles.
- Obrigada, Tércio, pelo meu medo que acabou!
“Graças a Deus!”
Cristina faz sua primeira aplicação de Células-tronco e me liga um mês depois: - Alô?
- Tércio, adivinha onde eu estou?
Me pego chacoalhando a cabeça para os lados: - Não faço ideia!
Ela fala, absolutamente empolgada, cheia de vida: - Vim escalar uma montanha no Chile e estou me sentindo vivaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
Fico emocionado.
“Obrigado, Minha Nossa Senhora!” - Parabéns, Cristina, não me vá cair, pelo amor de Deus!
Ouço ela soluçar: - Só liguei para agradecer! Eu não tinha sessenta anos, mas vivia como se tivesse e agora eu sinto que tenho quinze. Obrigada!
Ela desliga o telefone.
Olho para o céu, pela janela, ainda comovido: - Que o futuro chegue ainda mais rápido para nós, meu Deus!
Respiro profundamente e solto: - Obrigado!
Doutor Tércio Rocha, especialista em Medicina Regenerativa
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