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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > João de Barros > “Doença do Carrapato”
João de Barros

“Doença do Carrapato”

João de barros
Ultima atualização: 18 de outubro de 2025 às 18:10
Por João de barros 10 horas atrás
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Pouca gente imagina que um parasita minúsculo, com apenas alguns milímetros de comprimento, possa representar uma ameaça tão séria à saúde humana e animal. Os carrapatos, parentes próximos das aranhas e dos ácaros, vivem escondidos em gramados, matas, pastos e até em quintais urbanos. Embora pareçam inofensivos, esses pequenos aracnídeos são capazes de transmitir microrganismos perigosos, como bactérias, vírus e protozoários, responsáveis por diversas doenças conhecidas como “doenças transmitidas por carrapatos”. No Brasil, a mais temida é a febre maculosa brasileira, causada pela bactéria Rickettsia rickettsii. Entretanto, outras infecções também podem ocorrer, o que reforça a importância da vigilância e da prevenção.


Os carrapatos existem há mais de 90 milhões de anos e conseguiram se adaptar a praticamente todos os tipos de ambiente. Eles possuem uma estrutura bucal especializada que perfura a pele e se fixa firmemente ao corpo da vítima, alimentando-se do sangue por várias horas ou até dias. É justamente durante esse longo período de contato que ocorre a transmissão de microrganismos patogênicos. Ao contrário do que muitos pensam, os carrapatos não nascem infectados, eles adquirem as bactérias ao se alimentarem de um animal doente como capivaras, cavalos, bois ou cães e, a partir de então, tornam-se transmissores para o resto da vida.


No caso da febre maculosa, o principal vetor é o carrapato-estrela (Amblyomma sculptum), que vive principalmente em áreas rurais, margens de rios e regiões onde há capivaras. Apesar de apenas uma pequena porcentagem desses carrapatos estar contaminada (entre 0,5% e 1%), segundo estudos do Instituto Butantan, a doença pode ser extremamente grave quando transmitida a seres humanos. Sem tratamento adequado, a febre maculosa pode matar até 80% dos infectados em casos graves, especialmente quando o diagnóstico é tardio.


O problema é que a doença costuma começar de forma discreta, o que dificulta o reconhecimento precoce. Nos primeiros dias, os sintomas lembram uma gripe ou virose comum, com febre alta repentina, dor de cabeça, dores musculares, fraqueza e náusea. À medida que a infecção progride, aparecem manchas avermelhadas na pele, as chamadas “máculas”, que surgem geralmente nos punhos e tornozelos e se espalham para outras partes do corpo. Essas manchas são características e, por atingirem também as palmas das mãos e plantas dos pés, ajudam a diferenciar a febre maculosa de outras doenças infecciosas. Com a evolução do quadro, podem surgir falta de ar, confusão mental, icterícia e até falência múltipla de órgãos, o que torna a infecção potencialmente fatal.


O diagnóstico depende, em grande parte, da suspeita clínica do médico. Como não existe um exame rápido que confirme a doença logo no início, o profissional deve considerar fatores como o histórico de contato com áreas rurais, a presença de animais hospedeiros e o surgimento das manchas. Exames laboratoriais podem confirmar a infecção posteriormente, mas o tratamento deve ser iniciado antes mesmo do resultado, caso haja suspeita. Isso ocorre porque cada dia de atraso aumenta o risco de complicações graves.


Antibióticos devem ser administrados por cerca de uma semana, sob orientação médica. Quando iniciado precocemente, o tratamento é altamente eficaz e garante recuperação completa. Em situações graves, inclusive gestantes e crianças podem receber a medicação, mediante avaliação médica cuidadosa, já que o risco da doença supera o possível efeito colateral do antibiótico.
Entretanto, a febre maculosa não é a única ameaça. Em várias partes do mundo existem outras doenças transmitidas por carrapatos, como a doença de Lyme, comum nos Estados Unidos e na Europa, causada pela bactéria Borrelia burgdorferi, que provoca uma erupção em forma de alvo, fadiga e dores articulares. Há também a ehrlichiose e a anaplasmose, que atacam os glóbulos brancos, provocando febre, anemia e queda nas plaquetas, além da babesiose, que destrói as hemácias e lembra a malária. Recentemente, alguns vírus emergentes, também têm sido identificados como novas ameaças transmitidas por carrapatos.


Diversos fatores contribuem para o aumento desses casos. As mudanças climáticas, por exemplo, criam ambientes mais favoráveis à sobrevivência dos carrapatos, enquanto o desmatamento e a expansão urbana aproximam humanos e animais silvestres, facilitando o contato com esses parasitas. Além disso, a mobilidade de animais domésticos e o trânsito de pessoas entre áreas rurais e urbanas favorecem a disseminação dos carrapatos. A subnotificação e a dificuldade de diagnóstico precoce também são desafios importantes, pois muitos casos leves são confundidos com viroses e acabam não sendo registrados oficialmente.


Apesar dos riscos, a prevenção é simples e eficaz. Sempre que for a locais com vegetação alta, pastos ou trilhas, recomenda-se usar calças compridas presas dentro das meias, sapatos fechados e roupas de cores claras, que facilitam a visualização dos carrapatos. Além disso, é importante aplicar repelentes adequados, tomar banho logo após o retorno e verificar todo o corpo, principalmente axilas, virilhas, couro cabeludo e atrás dos joelhos, locais preferidos desses parasitas. Se encontrar um carrapato preso à pele, ele deve ser removido com uma pinça fina, puxando cuidadosamente pela base, sem torcer ou esmagar o animal. Após a remoção, deve-se lavar o local com água e sabão.


Os animais domésticos também merecem atenção, pois podem transportar carrapatos para dentro de casa. Por isso, é fundamental manter o uso regular de produtos antiparasitários e realizar limpezas periódicas no ambiente. Em propriedades rurais, o controle de capivaras e cavalos nas proximidades das residências também ajuda a reduzir o risco.
Embora assustadora, a febre maculosa é uma doença que pode ser totalmente evitada e tratada com sucesso, desde que haja informação, atenção e rapidez. Assim, qualquer pessoa que apresente febre, dores fortes ou manchas na pele após visitar áreas de risco deve procurar atendimento médico imediatamente.


Curiosamente, os carrapatos têm comportamentos interessantes, eles não enxergam bem, mas detectam o dióxido de carbono que exalamos, o calor e o cheiro do corpo humano, o que os ajuda a localizar suas vítimas com precisão. Além disso, podem sobreviver por mais de um ano sem se alimentar, aguardando o hospedeiro ideal, e a fêmea pode aumentar seu tamanho em até cem vezes após ingerir sangue.

Em síntese, a doença do carrapato é um exemplo de como seres microscópicos podem causar impactos profundos na saúde humana. A febre maculosa, embora não seja comum em todas as regiões, representa um risco real nas áreas endêmicas do Brasil. Portanto, o conhecimento e a prevenção continuam sendo nossas melhores defesas contra um inimigo tão pequeno quanto perigoso.

Fontes:
Ministério da Saúde/ Instituto Butantan/ New England Journal of Medicine

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João de barros 18 de outubro de 2025 18 de outubro de 2025
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Por João de barros
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Especialista em Nefrologia e Clínica Médica; Membro titular da Sociedade Brasileira de Nefrologia Professor da Universidade Federal do Amapá (UNIFAP); Mestre em Ciências da Saúde Preceptor de Clínica Médica. CRM 892 RQE 386
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