De acordo com os dados da própria B3 (bolsa de valores oficial do Brasil) o número de investidores pessoa física triplicou nos últimos 2 anos, chegando a 1,9 milhão de pessoas que utilizam a bolsa de valores como veículo para alcançar seus objetivos financeiros.
Isso se deve, em parte, à queda da taxa básica de juros (Selic), que hoje se encontra com uma projeção de 2,0% ao ano, 7 vezes menor que há 4 anos, conforme informações do Banco Central.
Somente entre os meses de Fevereiro e Agosto de 2020 houveram 5 reduções, chegando assim no que é hoje o menor nível histórico.
A taxa Selic é utilizada, entre outras funções, como base para o cálculo dos rendimentos da poupança, investimento de maior popularidade entre os investidores brasileiros. A consequência, portanto, dessa queda, é um retorno esperado da poupança fortemente menor do que sempre existiu, chegando inclusive a ter retorno real negativo segundo especialista de economia do portal O Globo – o que leva os investidores comuns a perderem poder de compra mesmo tendo seu dinheiro alocado em um investimento conservador como a poupança.
Do outro lado, há o tradicional caminho de migração da poupança para a renda variável: os fundos de investimentos. São produtos financeiros que consistem basicamente em terceirizar a tomada de decisão dos seus investimentos para uma instituição financeira.
Porém essa terceirização possui alguns pontos relevantes: o primeiro deles é a falta de autonomia, onde o investidor tem pouca visão onde seu dinheiro está sendo realmente investido. Outro ponto é a necessidade constante desses fundos de reportarem resultados de curto prazo, o que muitas vezes prejudica a performance dos mesmos em prazos mais longos. Por último, e talvez mais visível para o investidor comum, são as altas taxas cobradas pelas instituições financeiras por esse tipo de investimento, sendo adotado padrões como 2% de taxa fixa de administração e mais 20% de taxa de performance.
Todos esses motivos fazem com que, pela primeira vez na história, os fundos de investimentos — considerados sempre como o caminho “padrão” para iniciar na renda variável — comecem a ficar para trás em diversos locais do mundo.
O PhD John Gittelsohn, no portal de notícias mundialmente conhecido, o Bloomberg, coloca esse movimento como o fim de uma era, sendo a primeira vez que os fundos de gestão ativa ficam para trás nos EUA, dando lugar a fundos de gestão passiva, que são acessados diretamente pelo próprio investidor, sem ter a necessidade de intermediários como instituições financeiras e assessores de investimentos.
Nesse contexto, um engenheiro brasileiro, após 9 anos investindo por conta própria, buscou em Boston, na Harvard Business School, respostas para esse movimento de autonomia dos investidores, e compilou tudo que aprendeu nessa sua trajetória de investimentos e aprendizado em uma metodologia de investimentos voltada para o investidor comum.
Matheus Nogueira tem 26 anos, e começou essa jornada de aprendizado sobre investimentos ainda antes de ingressar na faculdade, após ter se decepcionado com o resultado da aplicação do seu primeiro montante que acumulou em um estágio do ensino médio.
Vivendo na pele as dificuldades que uma pessoa que inicialmente não é da área tem para investir bem seu próprio dinheiro, hoje Matheus utiliza a metodologia exatamente para ajudar as outras pessoas a resolverem esses problemas, sendo, segundo ele, os principais: falta de clareza, excesso de informações e conflito de interesse das grandes instituições.
Após começar a compartilhar essa metodologia no último ano utilizando as redes sociais, Matheus já acumulou mais de 25 mil seguidores, e, também, mais de 20 mil inscritos somente em seu último evento online.
Essa metodologia, que ficou conhecida como “Metodologia de Verdade” é focada em gerar alto resultado para o investidor comum, com segurança e baixo custo, isso pela eliminação de intermediários (sem a necessidade de assessores, fundos de investimentos ou casas de análises). Ou seja, realmente dando autonomia para o investidor.
Segundo o próprio Matheus, ela foi estruturada a partir de estudos credenciados com referências bibliográficas validadas e dados históricos sólidos, a grande maioria deles vindo de livros ligados a modalidade de investimentos Buy and hold como Stocks for the long run e The Intelligent Investor, além de estudos famosos como Portfolio Selection do Nobel Harry Markowitz e Buy the dip vs. Dca da Universidade de Yale.
Como é completamente voltado para a pessoa comum, sua aplicação consiste em processos simples, como a escolha dos bons ativos através de critérios bem definidos e o equilíbrio da carteira de investimentos todos os meses utilizando uma ferramenta também desenvolvida por ele.
No YouTube, Matheus mantém uma carteira de investimentos com objetivo didático onde demonstra exatamente esse processo todos os meses (Carteira de Verdade), e lá sua efetividade é comprovada, estando há meses com resultado superior a média do mercado (Ibovespa), e sua eficiência também, uma vez que realiza todo o processo gastando pouquíssimo tempo.
Atualmente, Matheus difunde essa metodologia de maneira gratuita através de suas redes sociais, e ensina de maneira aprofundada no programa completo Investidor de Verdade, seu curso com mais de 500 alunos, também acessível através de suas redes.
Segundo Matheus, não só é possível, como é muito provável que uma pessoa comum consiga ter excelentes resultados investindo seu próprio dinheiro. Para ele, a informação de educadores independentes é a chave para a maior parcela da população brasileira enxergar isso e, finalmente, ter autonomia sobre seu dinheiro; consequentemente, na visão de Matheus, será possível conquistar uma tranquilidade maior nas outras áreas da vida.
Por fim, ele reforça o fato de que essa metodologia não é direcionada para quem quer retornos rápidos utilizando a bolsa de valores correndo alto risco. Na verdade, segundo Matheus, a metodologia é ideal para quem quer investir com foco no longo prazo — que ele considera o único caminho seguro e eficaz de construir patrimônio utilizando os investimentos.
