- Eu não me suporto mais, Tércio! Eu tenho vontade de morrer!
Ouço o Seu Felipe com atenção, já com seus exames sobre a minha mesa.
Ele continua: - Eu acordo e não tenho vontade de sair da cama, tomo banho obrigado e faço café, não querendo fazer.
- O senhor mora sozinho, é isso?
Ele assente: - Sim, mas não é esse o problema, a questão é que eu não tenho vontade de fazer nada, o dia inteiro.
- E como segue o seu dia?
Ele respira fundo e prossegue: - Eu leio o jornal, fico no celular e depois deito no sofá, fico vendo televisão.
Entorto a cabeça para o lado, curioso: - Mas e depois?
Ele resmunga, chacoalhando os braços: - É exatamente isso, não tem depois, isso é tudo o que eu faço.
Pisco os olhos, desacreditado: - O senhor só tem 65 anos, seu Felipe, é jovem ainda e não tem doença alguma.
Ele discorda: - Mas eu me sinto doente, não tenho disposição, vivo cansado. Até para ir ao mercado, do lado da minha casa e cozinhar, eu não tenho vontade.
“Será que é depressão, meu Deus?” - O senhor se sente triste?
Ele nega: - Não, mas me sinto morto.
Fico olhando para ele uns instantes, e lembro de mim mesmo, quando superei o câncer.
Decido contar para ele: - Sabe, seu Felipe, eu também me senti assim, depois de vinte e dois anos lutando conta o câncer.
Ele se remexe todo na cadeira e se aproxima da mesa: - O senhor teve câncer, vinte e dois anos?
Assinto: - Não parece, né? Eu mesmo não sabia, que ia renascer das cinzas, naquela época.
- Mas o senhor está tão bem, ninguém diria.
Concordo: - Eu sei, mas depois de 368 sessões de quimioterapia e 3 choques anafiláticos, eu fiquei acabado, feio, ranzinza, magro, sem vida…
Ele aponta para cima: - Sem cabelo.
Eu rio, tocando a minha careca: - É, mas isso daqui é meu charme, né, seu Felipe?
Ele sorri e eu continuo: - Foi quando eu conheci a minha segunda esposa, a Martha, e me apaixonei, quando nem sonhava mais em me relacionar.
- Verdade?
- Sim. E eu queria ficar bem para ela, merecer seu amor, por isso eu comecei a criar os meus protocolos biológicos com células-tronco.
- Foi nessa fase que o senhor criou esses tratamentos todos?
- Sim, por causa dela.
Ele senta na ponta da cadeira: - Não vá me dizer que o senhor foi cobaia de você mesmo?
- Exatamente!
Ele põe a mão na boca: - Meu Deus do céu! Quem poderia imaginar?
- E virou livro, seu Felipe!
Ele olha para os lados, na minha sala: - Como assim, livro? o senhor escreveu um livro?
Levanto e pego um de presente para ele: - Está aqui, olha!
Ele pega nas mãos como quem pega um tesouro e fica olhando e tocando, admirado. Sussurra: - Partículas Divinas?
- Sim, as células-tronco, que me trouxeram vida novamente.
- Mas é verdade tudo isso mesmo?
- E o senhor acha que eu ia escrever um livro para contar uma mentira, seu Felipe?
Eu rio, ele se desculpa: - Desculpe, Tércio, é que é uma história impressionante.
Concordo: - É mesmo, mais do que o senhor imagina. Leia! É para o senhor!
- Obrigado!
Ele põe o livro contra o peito, feliz com o presente e confessa: - Sabe, Tércio? Eu vim aqui, mas não estava com muita esperança, mas agora, sabendo que você está assim, depois de vinte e dois anos com câncer e jovem desse jeito, eu quero fazer também.
Respiro fundo e olho para fora, pela janela, lembrando do tempo que passei doente. - É, seu Felipe, eu fiquei como o senhor…, não tinha vontade de nada. E mesmo quando a Martha chegou e me despertou o amor novamente, eu ainda não me sentia a altura de estar ao lado daquela mulher linda, jovem e cheia de vida.
- Então, foi mesmo por amor?
Assinto e repito: - Por amor!
- Mas eu não tenho nenhum amor!
Espremo os lábios, antes de responder: - Deve ter amor-próprio, seu Felipe. E depois das células-tronco, quanto o senhor quer apostar que o amor vem?
Ele faz piada: - Então é macumba?
Caio na gargalhada: - É quase como se fosse.
Ele move o queixo para cima e para baixo: - Não importa, macumba ou não, eu quero ficar como você!
- Então vamos, meu querido! Faço questão de ver você renascer das cinzas como eu.
E assim fomos para a primeira aplicação do seu Felipe, que ocorreu silenciosa, em estado de introspecção e reflexão, de ambos os lados, entre uma conversa e outra.
Passados alguns meses, ele retornou.
Bateu na porta da minha sala e falou, pedindo autorização: - Eu vim apresentar uma pessoa para o senhor, Tércio!
Me levanto: - Quem é? Pode entrar, seu Felipe!
Ele entra com uma bela mulher ao seu lado: - É a Rosa, minha namorada!
Não contenho um sorriso de orelha a orelha: - Bem-vinda, Rosa!
Seu Felipe está radiante: - Eu vim agradecer o senhor.
Pergunto: - E ela?
- Leu seu livro!
Fico curioso: - E?
Ela sorri e responde: - Vim conhecer as partículas Divinas!
Ver a cura dos meus pacientes tem sido mais do que a constatação da regeneração de seus corpos, mas da vida renascendo dentro deles, com amor, alegria e vontade de viver!
Suspiro: - Assim como foi comigo!
“Obrigado, meu Deus, obrigado!”
Doutor Tércio Rocha, especialista em Medicina Regenerativa
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Os livros “Partículas Divinas, uma trajetória médica e de vida entrelaça às células-tronco!” e “Vida na Veia! – Regenere-se já!”, de Tércio Rocha estão disponíveis no site https://loja.literarebooks.com.br/ e nas melhores lojas e livrarias do Brasil.
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