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ColunistaJosé Altino

INCENDIANDO HISTÓRIA E DIREITOS

José Altino
Ultima atualização: 26 de fevereiro de 2022 às 19:21
Por José Altino 3 anos atrás
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Corria o ano de 1967. A Belém-Brasília ainda era um sonho perdido entre poeira e lama. Realmente era preciso muita vontade para ali trafegar, mas isso eu tinha e por isso fui. Com uma Rural Willys novinha segui por ela para construir o que eu imaginava ser bom e grande futuro. 

Possuidor que era de uma frota de carretas Scania Vabis, havia contratado com uma fábrica de postes de concreto em Belo Horizonte o transporte deles em boa quantidade para Belém do Pará. Casando interesses, para o lugar, fiz também contrato com a Siderúrgica Tupi- SP para desmanchar a ferrovia Belém-Ananindeua levando seus trilhos ao porto daquela cidade para embarque. 

Até então desconhecia aquele antigo costume dos paraenses da capital em parar trabalho para fazer sesta logo após o almoço e só regressando depois de passada a costumeira chuva. Na época, novo e “dono da verdade”, achava aquilo para lá de errado e pude notar que o serviço que pensava durar dois meses, iria para as calendas, o que também atrasaria minha vida.

Amigo novo também sulista, nesse intervalo de cochilos, quilos ou arrobas, como quiserem chamar, me disse: – “Deixa aí por conta do encarregado e vamos subir de lancha comigo para irmos acima da Cachoeira do Santo Antônio no Rio Jari, onde existem garimpos que estão dando um ouro até bom”. E lá fui eu…

Um mês para voltar e quase nem chego. Descendo o Jari em uma lancha Glastron com dois motores de cinquenta na bunda, doido para nos arrancharmos, vinha a toda velocidade já no lusco fusco do dia buscando adentrar ao Rio Amazonas ainda com visibilidade, desatencioso, não percebera que passara navio de grande porte, assim como também não vi a onda que provocara. 

Sorte nossa, foi que dez minutos antes, o amigo me advertira “tá ficando de noite, melhor colocarmos os coletes”. Cristo deve tê-lo avisado, foi a conta. Com a lancha na condição de proa baixa, no choque com a onda, foi para o fundo na hora. Ficamos igual dois pintos molhados no meio do rio. Ainda cuidados pelo Salvador, momentos antes alguns ribeirinhos que nos viram e acenaram, não demoraram a nos resgatar. 

Meu batismo nos garimpos da Amazônia quase vira tragédia
Chegado em Belém, tome mais cochilos regados a chuva. Enfastiado, peguei o avião e fui para Santarém e de lá para Itaituba, buscando conhecer os famosos garimpos daquela região. A coisa era um tanto confusa ainda, levei alguns dias para chegar a Jacareacanga, o lugar onde diziam estaria o melhor do ouro. Não que quisesse ouro, mas a curiosidade era grande em conhecer a atividade exercida por gente humilde que mudara a face política do mundo tirando o controle econômico de mão da aristocracia, como também ajudara a deter a filosofia comunista de Karl Max com a popularização da riqueza. Bom, estava curioso em saber como meio a uma floresta daquele tamanho homens simples, à primeira vista incultos, conseguiam adentrá-la e dela extrair a melhor das fortunas.

O tal do Jacareacanga onde um maluco Major da FAB dizia ter feito uma revolução, era uma lástima. Habitado por imensa maioria de piuns, que se levados para porta do inferno, o sofrimento seria dobrado. Ficávamos todos pintadinhos de pontos negros das picadas. O tal major devia sofrer de alguma demência, porque só se fosse revolução dos mosquitos… 

Mas, por outro lado, as pessoas que conheci e que lá já estavam a coisa de quinze anos ou mais, era uma gente bem diferenciada daquelas que eu me acostumara a ver brotar no Brasil. Os homens pareciam de ferro e donos de um destemor admirável. Desde Itaituba já notara a existência de um código não escrito, que tudo ali era garantido na palavra, tudo ali brotava da honra daquelas pessoas que valiam pelo que eram, não pelo que tinham.

Conheci o já bem movimentado garimpo do Porto Rico, hoje distrito de Jacareacanga. E lá tinha um homem que enquanto viveu, tirei o chapéu, e conta com meu respeito até hoje, chamava-se Chico Aracati. Logo ali do lado, tinha um rapaz pouco mais velho que eu, e vivo até hoje, Zé Carneiro dono do garimpo Canta Galo, o mais sadio com correto manuseio ambiental.  Meio aos dois e em redor, muitas outras pessoas as quais cometo até injustiça de não as citar, mas posso dizer, não havia aproveitadores entre eles, nenhum malandro desocupado e dormiam cedo e cedo acordavam. 

Voltei inteiramente arrebatado por tudo que vira, e a experiência pouca dos meus 25 anos não prejudicou perceber e reconhecer um grande Brasil que ali estava e que sequer discutia política.

Gostei mesmo. 
Agora, entretanto, neste março completo 80 anos e não queria mesmo ter assistido jovens que sequer haviam nascido quando tudo aquilo foi criado, quando tudo aquilo fazia o coração do Brasil pulsar forte, cavalgar autoridade e tomar atitudes bestiais com aqueles ocupantes e com seus herdeiros. Graças a celulares, muitos puderam assistir as cenas de terror impostas por aquela desvairada força de repressão a inteiras comunidades que nada tinham a dever a este Brasil de tanta gente atoa. 

Bomba, fogo e fumaça que faz chorar, caíram do céu.
Do senhor delegado chefão, ouviu-se uma fantasiosa explicação de que seria força armada progressiva por terem sido recebidos a pedradas por garimpeiros nacionais desarmados. Para mim, nem que fosse com a funda de Davi aqueles helicópteros poderiam ter sido atingidos a pedradas, embora a repórter da grande cadeia de televisão, com cadeira cativa e exclusiva em transportes oficiais, endossasse a farsa pretendida mesmo sem endosso de imagem da câmera dela própria.

O que diferencia a Amazônia do Sul eu sei, mas não sei o que diferencia o Sul da Amazônia.

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José Altino 26 de fevereiro de 2022 26 de fevereiro de 2022
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