Se olharmos para a palma de nossas mãos veremos como que um carimbo, nas linhas de nossas mãos um M, e se prestarmos atenção na palavra Mãe em diversos idiomas ocidentais e orientais no Planeta Terra, veremos que a letra M inicia o título que damos à mulher que nos deu a vida, que nos trouxe à vida, que nos educou e cuidou de nós até o fim de seus dias.
Claro que não é assim com todas as pessoas, toda regra tem exceção, porém, o segundo domingo de maio no Brasil Business, é o termômetro para os comerciantes de aquecimento de negócios só comparado com o período natalino, onde há uma onda de amor pairando no ar e, se o dia das Mães for movimentado, os comerciantes ficam animados para as festas de final de ano, uma vez que, o aquecimento das vendas é sempre um bom motivo para os lojistas ficarem felizes.
Em português, chamamos aquela que nos gerou de Mãe ou Mamãe ou Mãezinha, em espanhol essa mulher é chamada de Madre, em Francês, é Mère, em Inglês, Mother, em Alemão, Mutter, em Italiano, Madre, em Chinês, Muquim, com uns acentos que não sei usar, em Russo, Matb. Todos esses idiomas iniciam a palavra mãe com o som de eme (m), que sonoricamente parece uma vibração de lábios fechados como se o som viesse do coração.
Palavra tão pequena e simples, mas que encerra um sentimento infinito de um amor que, segundo Simonetti se assemelha ao Amor de Deus por nós. Há uma alteração na vida de uma mulher após seu sim à maternidade. É como se, em nove meses fizéssemos um curso intensivo de amar alguém mais do que a nós mesmas, um ser que só iremos conhecer quase um ano depois de sua semeadura em nós, no entanto já amamos incondicionalmente e se preciso for daremos a nossa vida por esse ser que chamamos de filho, de filha.
Se fosse uma profissão a maternidade seria a mais injusta de todas, uma vez que mãe não tira férias, não se aposenta, não se permite nem ser feliz se suas crias não estiverem felizes também. Como disse, no segundo domingo de maio ocorre um misto de sentimentos de gratidão, de saudade, palavra essa que só existe na língua portuguesa; uma mistura de mágoa ou dor profunda daqueles seres que não tiveram uma mulher para chamarem de mãe.
Nos cemitérios de nossas cidades é um dia de peregrinação e tristeza, causada pelas saudades que as mães que partiram antes de seus filhos, de suas filhas deixam no coração daqueles que ouviram o coração dessa mulher pulsar por dentro e por fora de seu peito.
E o quê dizer das mães em dose dupla que são as avós que criam seus netos e netas ou que participam de seus nascimentos e crescimento! Parece que são pessoas mais doces que o açúcar e que depositam sua felicidade em ver suas famílias crescendo fortes e saudáveis.
Minha mãezinha, Dona Delza, fez sua viagem para o mundo espiritual aos 84 anos de vida terrestre e deixou em seus filhos, netos e bisnetos lembranças de uma super mulher, uma mulher maravilha que sacrificou toda sua vida pela família e que era feliz com a nossa felicidade. A você, mãe querida, Idelzuite Barboza Teixeira dedico esse artigo e toda a minha gratidão e amor por tudo que fizestes por mim e por meus irmãos.
Se sou forte hoje, minha primeira professora foi minha mãe, minha educadora nas letras, na fé, na sociedade e na cidadania. Vivemos dias difíceis, muitos paradigmas sendo quebrados, a imagem da mãe sendo cada dia mais banalizada pela sociedade e muitas vezes pela própria mulher que não se coloca em seu devido lugar de guardiã eterna da vida física e emocional de sua criança.
Não devemos esperar que a mulher mãe se anule ou pare de viver seus sonhos e ideais por causa dos filhos, no entanto é preciso posicionamento moral e emocional de maturidade e ética para ser a primeira educadora de sua prole. Mais do que palavras e discursos vazios, nossos filhos e filhas irão nos imitar, irão seguir nossos passos, irão aprender desde o berço até o capelo através dos exemplos que tiverem em seu lar.
Dia da Mães é mesmo um dia especial, de respeito, de amor e de saudade. É dia de nós mães recebermos honras super merecidas, mas também é dia de refletirmos se estamos sendo os faróis de nossos filhos e filhas, se estamos sendo mãe com M Maiúsculo ou se estamos delegando a missão divina que cada uma de nós recebeu de Deus para sermos cocriadoras da humanidade em caminho de evolução.
Feliz Dia das Mães pra nós!
M de Mamãe
Professora, historiadora, coach practitioner em PNL, neuropsicopedagoga
clínica e institucional, especialista em gestão pública.
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