Com ritmo frenético das atividades teóricas e práticas, os 199 alunos do Curso de Formação da Polícia Civil do Amapá, seguem para completar os 30 dias de instruções. Dentre futuros policiais civis, cinco mulheres se destacam por serem mães de bebês. Elas contam com apoio garantido ao direito de amamentar as crianças durante as aulas.
Sendo mães de crianças pequenas, elas receberam o acolhimento da Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento para manter a amamentação durante o curso. O apoio é fundamental para reforçar o vínculo entre mãe e filho.
Esse foi o caso da Deyse Assunção e a filha Olga Maria, de 1 ano e 4 meses. A aluna busca pelo sonho de ser policial civil desde 2012, mas foi em 2017 que ela alcançou a tão esperada classificação no concurso público. No meio de tudo isso, em 2022, a pequena Olga Maria veio ao mundo e, logo em seguida, Deyse foi convocada para as etapas do certame.
Para a aluna, toda essa trajetória foi a realização de dois sonhos: o de ser reconhecida como servidora pública e de ser mãe.
“Estar na academia é muito gratificante, pois é a realização do sonho de muitos que estão aqui, inclusive o meu, que batalho desde 2012 para alcançar essa aprovação. Com o acolhimento que recebo em relação à minha filha, assim como as outras mães, só tenho a agradecer a Deus por esse apoio e poder continuar amamentando, reforçando esse vínculo com ela, já que passamos o dia todo durante a semana no treinamento”, conta a aluna.
Segundo o coordenador da Academia Integrada de Formação e Aperfeiçoamento, a ideia é garantir o direito das alunas durante o processo de ingresso na nova carreira.
“Tentamos fazer com que as alunas não perdessem a ligação familiar, além de garantir o direito da mãe a amamentar, nós incentivamos também que isso seja feito. Assim, a mãe pode alimentar a sua criança quantas vezes forem necessárias, atendendo a necessidade do bebê”, explicou o coordenador da Academia Integrada, Alan Coimbra.
Com informações da Polícia Civil