Um infarto fulminante tirou a vida de Gustavo Bebiano, ex-ministro do governo Bolsonaro e pré-candidato a prefeito do Rio de Janeiro. Bebiano morreu na manhã deste sábado em Teresópolis, região serrana do RJ. A informação foi confirmada pelo presidente do PSDB, Paulo Marinho.
Segundo informações, Gustavo Bebiano estava em um sítio com o filho, uando passou mal e caiu. A morte foi confirmada logo após chegar ao hospital. Bebiano tinha 56 anos e foi secretário-geral da presidência.
O ex-ministro é apontando como o pivô da primeira crise política do governo Bolsonaro, gerada pela suspeita de que o PSL fez uso de candidatura “laranja” nas eleições de 2018 para desviar verbas públicas. Bebiano nunca admitiu as anormalidades.
Na época da crise ele afirmou que foi demitido do cargo pelo vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ), filho de Jair Bolsonaro. Ele disse ter “amor” e “afeto” pelo presidente e declarou não ter dúvida de que o governo Bolsonaro “será um sucesso”.
Presidente nacional do PSL durante a campanha presidencial, ele foi uma das figuras mais próximas ao presidente e atuou como um dos conselheiros do então candidato na disputa.
Bebiano era advogado e faixa-preta em jiu-jitsu, conheceu Bolsonaro em 2017, quando o presidente ainda era deputado. Nessa época, ele se ofereceu para atuar em processos judiciais de Bolsonaro de graça.
Gustavo Bebianno ganhou a confiança de Bolsonaro a ponto de dirigir o partido durante a eleição e de acompanhar de perto a recuperação do então candidato após o episódio da facada.
A pré-candidatura de Bebiano foi anunciada dia 5, pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB). O lançamento oficial da candidatura seria em 4 de abril, na capital fluminense.
Paulo Marinho declarou que “A cidade do Rio perdeu um candidato que iria enriquecer o debate eleitoral, e eu perdi um irmão”.