1. A história da Ponte. No final da década de 1990, a Zona Norte de Macapá passou por um grande crescimento, o que levou à necessidade de ampliar o acesso àquela região da Cidade. Em 2003 é construída a Ponte que recebeu o nome de “Sérgio Arruda”. Mas, ao invés de fazerem uma obra acessível e inteligente, executaram um projeto considerado censurável, deplorável, criticável, do ponto de vista da engenharia e da arquitetura, em total afronta ao meio ambiente visual.
Ergueram uma ponte arqueada, que tomou a área da frente das casas, dos comércios, das igrejas etc., existentes há décadas no local, privilegiando apenas e tão somente o fluxo de veículos e prejudicando a mobilidade de todos os seres humanos do entorno em seus direitos de ir e vir de idosos, crianças, deficientes, ciclistas etc. Até mesmo o trânsito favorecido dos veículos não ficou bom, pois a ponte foi tão mal feita que os carros sofriam solavancos na entrada e na saída da mesma. Com pouco tempo, também, a obra apresentou fissuras e o risco de desabar. Dentre os imóveis mais prejudicados pela velha ponte foi o Templo Central Estadual da Assembleia de Deus – Ministério de Madureira. A parte inicial da ponte ficou no meio da fachada da Igreja, algo totalmente desrespeitoso, ridículo e vergonhoso para um santuário. Até hoje, ninguém conseguiu descobrir quem foi o culpado pela infeliz ideia da malfadada ponte.
2. Intolerância religiosa estrutural. Parece que a Assembleia de Deus – Ministério de Madureira, presidida pelo Pastor Gerson Mattielo e esposa Raquel, sofreu tal intolerância estrutural. De vez em quando isso acontece com os evangélicos. São discriminados por governantes de origem predominantemente católica, que pensam que os integrantes de outras religiões não são cidadãos, contribuintes, munícipes portadores dos mesmos direitos constitucionais que eles. Por óbvio que isso não é culpa da religião católica, mas da estrutura do sistema vigente.
O Brasil é, constitucionalmente, um país laico, porém, na prática intolerante com as religiões não católicas. Ser evangélico no Brasil não é fácil. Tal situação tem melhorado nas duas últimas décadas, mas ainda existe muita discriminação e intolerância. A construção da velha ponte Arruda mostra isso, pois, jamais seria construída, como foi, se ali fosse um templo da ICAR.
Quando falamos de intolerância religiosa estrutural, vemos que alguns políticos pensam que o segmento evangélico não faz parte e não deve ser considerado como integrante da sociedade em geral. Entretanto, hoje, a intolerância religiosa é tida como crime de ódio no Brasil, porém essa lei ainda não tem o comprometimento de todos os políticos brasileiros.
3. Prefeitura restaura o meio ambiente paisagístico da comunidade. A gestão do Prefeito Furlan está mudando totalmente a realidade da Capital do Estado do Amapá. O povo todo está se surpreendendo a cada dia com o seu jeito de governar. O homem trabalha de domingo a domingo; está ajeitando a gestão interna e as ruas, praças, pontes, canais, escolas, postos de saúde, iluminação pública, saneamento e demais logradouros da cidade que estavam quase todos envelhecidos, destruídos e abandonados pelas gestões anteriores. E mais, aplica os recursos públicos com eficiência e sem demora. Todos têm testemunhado a agilidade no fazer, pois se é para fazer, que se faça. Isto é eficácia!
Bem, sobre a Ponte Sérgio Arruda, a Prefeitura, ao perceber a situação horrível da mesma e a vergonha que aquela péssima construção estava gerando na entrada principal terrestre norte da Capital, além da ignomínia que estava gerando para as igrejas e moradores do local, decidiu resolver. Firmou parceria com o Curso de Engelharia da Universidade Federal do Amapá (Unifap), honrando a prata da casa, elaborou um projeto considerado, até aqui, o maior de mobilidade urbana do Estado do Amapá, e executou e inaugurou a obra em tempo recorde de 120 (cento e vinte dias). Nunca na história do Estado um político realizou uma obra tão rapidamente.
Com isso, o ambiente de paz, de trânsito livre, de conforto urbano, foi restaurado. Os muitos anos de vergonha da citada igreja, que ficou humilhada e espremida do lado da ponte, passou.
Isto mostra para o povo algumas verdades: 1. O político, independente de sua religião pessoal, deve governar com afinco para todo o povo, pois é o povo todo que o elege; 2. Todas as religiões devem ser respeitadas, seus locais de culto, suas ações humanitárias, suas doutrinas etc.; 3.
Quando um governante quer fazer, ele faz. O governante que não faz o que tem que ser feito, ou demora em fazer, ou investe mal o dinheiro público, insulta o povo e deve sofrer o temido ostracismo. Amém.
DESTAQUES DA SEMANA
1- A antiga Ponte Sérgio Arruda, construída de forma criticável, para vergonha da comunidade ao redor.
2- Pastor Gerson Mattielo e esposa Pastora Raquel. O Templo sofreu anos escondido atrás da ponte.
3- Prefeitura de Macapá restabelece a paisagem do meio ambiente visual do entorno da Ponte Arruda.
GESTÃO
Capacitação Ministerial. O Pastor Marcondes Duarte de Lima, presidente estadual da Assembleia de Deus – Ministério “Pregando o Reino de Deus”, com Sede localizada na Rua Luiz Azarias Neto, nº 1222, Bairro Universidade, Macapá/AP, está desenvolvendo um cronograma semanal de Capacitação Ministerial de toda sua Equipe Eclesiástica. Assim, toda 4ª feira, é convidado um líder conhecido na Cidade para visitar o Ministério e palestrar para as lideranças locais. Semana passada, o convidado foi o Pastor Besaliel Rodrigues, 2º Vice-presidente da CONFRADAP – Convenção Fraternal das Assembleias de Deus no Estado do Amapá, cujo presidente estadual é o Pastor Iaci Pelaes dos Reis.
Também, a Pastora Elana Maria da Silva Santos, esposa do Pastor Marcondes Duarte, coordena o Projeto Humanitário REVIVED, o qual desenvolve suas atividades com base no slogan “Resgatando vidas na visão estratégica de Deus”. Este projeto é voltado ao socorro social de pessoas em situação de vulnerabilidade e hipossuficiência que vivem no entorno da Igreja. Parabéns ao Casal pelo belíssimo trabalho.
ESPECIAL
Utilidade Pública. Petróleo do Amapá. Audiência Pública no Senado. Enquanto a Guiana (Inglesa), vizinha de Oiapoque/AP nada de braçadas na extração de petróleo, tirado do mesmo ambiente geológico brasileiro, tendo perfurado mais de (60) sessenta poços e com uma produção diária que já ultrapassa um milhão de barris, nós aqui do Estado do Amapá estamos assistindo nossas lideranças políticas levando um baile do Ibama e da Marina Silva, que estão estorvando, pasmem, os estudos preliminares de prospecção das jazidas.
Uma audiência pública no Senado vai debater, no dia 11.04.2024, as potencialidades econômicas das reservas de petróleo e gás na chamada margem equatorial brasileira. A área se estende do Rio Grande do Norte ao Oiapoque, no Amapá, e inclui as bacias da foz do Amazonas, Pará, Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar. No centro dos debates estão os desafios e garantias para as condições ambientais que possibilitem a exploração segura da área. Enquanto isso, o tempo vai passando, os políticos vão sendo enrolados pelos “técnicos” ambientais, o país não consegue produzir riquezas e o povo segue afundando na pobreza.
REFLEXÃO
Tema: “Autofagia cristã” – Parte 5: Avançando, declara Gênesis 37.27: “Vinde e vendamo-lo a estes ismaelitas, e não seja nossa mão sobre ele; porque ele é nosso irmão, nossa carne. E seus irmãos obedeceram.”.
A expressão “Vendamo-lo” pode expressar diversas situações da vida atual, pois a história de José reverbera nossos dias de hoje, entre irmãos em Cristo, membros de uma mesma igreja, comungantes da mesma fé. Por exemplo, pode significar, em ano eleitoral, tirar proveito do prestígio político e eleitoral da membresia. Também, pode está relacionado com o prestígio social ou econômico de um ou mais membros, de pessoas pertencentes à igreja, que viabilizem “rendas extras”, dividendos para determinada liderança ou denominação.
De vez em quando somos “vendidos”, ou “ficamos vendidos” pelos nossos próprios irmãos, que nos utilizam como “moeda de troca”. Tal qual aconteceu com José, Jesus também foi vendido por Judas. Este fenômeno é uma nódoa envergonhadora do cristianismo.
FICA A DICA
ABC do Petróleo – Letra E: Exploração Onshore (em terra) e Offshore (no mar): Exploração de petróleo significa extração, retirada do petróleo das profundezas onde se encontra. Existem dois tipos de exploração de petróleo: “Onshore” (em terra) e “Offshore” (no mar). A exploração “Onshore” é uma expressão utilizada mundialmente para se referir às atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo realizadas em terra firme. A Exploração “Offshore” expressa mundialmente que tais atividades de exploração, desenvolvimento e produção de petróleo são realizadas no mar. Fonte: Campos, Antônio Lôbo e et al., Dicionário jurídico do petróleo, São Paulo: Rideel, 2015.
Desta forma, o petróleo encontrado no município de Oiapoque, na Costa do Estado do Amapá, região componente da Margem Equatorial brasileira, é classificado como “Offshore”, pois sua futura exploração se dará em alto mar. Esta modalidade de exploração petrolífera é mais complexa, mais cara e exige maiores cuidados em todos os sentidos.