• Quando assumi como Deputado Federal fiz da luta pela saúde pública minha principal bandeira, pois sou conhecedor do clamor que nossa sociedade historicamente tem na busca por um sistema de atendimento mais digno e eficiente. Por isso, desde o primeiro dia do mandato, trabalhei com afinco para maximizar os investimentos na área da saúde no Amapá, enfrentando todo tipo de resistência e ceticismo daqueles que não tem interesse que a saúde funcione ou não estão qualificados para fazê-la funcionar.
• Com alegria e sentimento de dever cumprido, encerrei o mandato tendo garantido ao Amapá, dentre outros, a maior obra na área da saúde pública da história do nosso estado: o Hospital Universitário. Ao final de 2018, o HU se encontrava praticamente concluído e o planejamento previsto era de inaugurá-lo em dezembro de 2019, entregando à nossa sociedade uma estrutura moderna e com capacidade de prestar um atendimento de ponta aqui mesmo no Amapá – coisa simplesmente impensável na legislatura anterior a minha.
• A falta de continuidade ao meu trabalho, os interesses escusos e a inoperância dos gestores da saúde do estado postergaram a inauguração do Hospital Universitário, numa manobra hedionda, que precisa de investigações. O interesse da sociedade, mais uma vez, foi negligenciado em detrimento das vontades espúrias daqueles que deveriam administrar os recursos do estado em favor da população e não de interesses pessoais.
• Todos são testemunhas da minha luta para garantir a abertura do HU o mais rápido possível. Minhas redes sociais tem registro das sugestões que ofereci ao governo do estado, aos representantes eleitos e, também, aos nomeados para administrar a área da saúde pública. Nunca surgiu alguém com a disposição necessária para entregar ao povo, imediatamente, essa moderna estrutura, que tanta diferença poderia fazer para os que mais precisam.
• Quando a pandemia explodiu no começo de 2020 e evidenciou a precariedade da oferta de saúde pública do Amapá, puderam então perceber que eu tinha razão: o Hospital Universitário deveria ter sido inaugurado em dezembro de 2019, como deixei programado.
• Ainda assim, não aceitaram, de imediato, minha sugestão de funcionar uma ala para cuidar dos pacientes infectados pelo Covid-19. Mas, com o agravamento da crise, renderam-se. E o Hospital Universitário fez a diferença no sentido de evitar que a tragédia fosse ainda maior. Nele, foi possível garantir o atendimento e o isolamento de milhares de pacientes, socorridos em uma estrutura moderna, eficiente e com qualidade digna das maiores metrópoles brasileiras. Registro que essa estrutura está sendo destruída pela má gestão e corrupção do Estado.
• Muitas vidas teriam sido salvas se alguém tivesse dado sequência ao meu trabalho, afastado as vaidades, a incompetência, os interesses escusos e entregado ao povo o Hospital Universitário, administrado pelo Governo Federal, ainda em dezembro de 2019. Essas vidas perdidas pesam sobre a consciência dos que deveriam honrar suas funções, e agir no interesse da sociedade, salvando-as.
• Alguns oportunistas estão anunciando emenda de bancada para custear a inauguração do Hospital Universitário. Caso isso ocorra, será mais um golpe contra o povo do Amapá, pois resolverá por um período e, depois, será apenas mais uma unidade inoperante, pois não terá a sequência necessária por ausência de custeio, má gestão e corrupção, que caracterizam a oferta de saúde do Estado. O HU precisa ser terminado na forma como o projetamos, como Hospital Universitário, gerido e custeado pelo Governo Federal. Qualquer outra solução será manobra eleitoreira para enganar o povo do Amapá.
• Esses acontecimentos estão muito evidentes. Por isso acompanhamos juntos, cada vez mais, as reações à má gestão e ao desvio de recursos públicos. Os governantes de todos os poderes estão constatando que a política praticada não é mais suportável. Os Sans-culottes do Amapá irão derrubar o Setentrião e adjacências…pelo voto. É questão de tempo! Eu não pagaria para ver!