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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > O filho de Ulysses
ColunistaMarcelo Tognozzi

O filho de Ulysses

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 24 de junho de 2023 às 23:10
Por Marcelo Tognozzi 2 anos atrás
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Salomão tinha 21 anos quando decidiu deixar o Líbano recém-unificado pelos franceses. Pagou 10 libras esterlinas por uma passagem de terceira classe no vapor que partiu de Beirute para uma viagem de 40 dias até Santos. Já em terra firme, aquele rapazola do Grande Líbano, então protetorado francês, e que nem português falava, era mais um turco atrás de uma vida digna numa terra desconhecida.

Esses imigrantes saídos do Oriente e da Europa entre o fim do século 19 e meados do século 20 foram a força motriz de um Brasil recém-saído da escravidão. Enquanto os italianos, espanhóis, alemães, polacos e japoneses foram para a agricultura e o chão das fábricas, os turcos, como eram chamados todos os árabes, se dedicavam ao comércio.

E com Salomão não foi diferente. Mascate saiu percorrendo o interior de São Paulo vendendo suas coisinhas até que um dia seu destino cruzou com o de Jamile Ayub na pequena Vila Monteiro, atual Fernandópolis. Filha de um libanês e uma grega, Jamile se apaixonou por Salomão e os dois se casaram. Tiveram 8 filhos.

Em 1933 foram para o Norte do Paraná, onde no ano seguinte seria fundada a cidade de Londrina. A região se tornou um polo de desenvolvimento comandada por Lord Lovat, emissário da coroa inglesa. Foram 66 municípios colonizados, veio estrada de ferro, progresso e Londrina prosperou chegando a produzir metade do café brasileiro nos anos 1940.

Salomão prosperou junto. De mascate virou empresário com “lojinha” de sapatos, tecidos e confecções e acabou se estabelecendo em Cambé, 10 quilômetros adiante. Najila, sua filha, foi a primeira criança registrada em Londrina em 1935.

Em 1950, Salomão Hauly tinha 47 anos quando nasceu seu caçula Luiz Carlos, no dia 8 de outubro de 1950. Quis o destino que o filho de seu Salomão entrasse para a política num tempo em que a ditadura governava com um porrete numa mão e a mordaça na outra. Com 22 anos, foi eleito vereador em Cambé. Estava terminando o curso de educação física e dava aulas numa escola pública. Cheio de ideias inovadoras, era taxado de comunista.

Veio a eleição para prefeito, e ele se candidatou. Tinha 26 anos, muita testosterona e pouca habilidade política. Perdeu a prefeitura, mas ganhou Maria Célia. Casaram, tiveram 2 filhos. A mulher empurrou Luiz Carlos novamente para a universidade, e ele se formou em economia no mesmo ano em que voltou a disputar a prefeitura. Ganhou. E a partir daí começou a trilhar o caminho que o levaria a ser um dos políticos mais respeitados do Paraná e do Brasil.

Luiz Carlos virou Luiz Carlos Hauly, ou somente Hauly, o prefeito que implantou a primeira escola de tempo integral do Brasil, a escola Pedro Tkotz, fez parceria com a doutora Zilda Arns para implantar a segunda Pastoral da Criança do Brasil e elevou a qualidade de vida da sua cidade de uma forma nunca vista na região.

O prefeito de Cambé ficou famoso e acabou secretário de Fazenda do governador Álvaro Dias com apenas 36 anos. Fez um convênio com o governo alemão e conseguiu revolucionar a arrecadação e a aplicação de impostos no Paraná a ponto de o governador Álvaro Dias poder investir 22,2% do PIB do Estado por ano. Em 1990, Hauly se elegeu deputado federal. Era um Congresso bem diferente deste de hoje.

Lembro-me daquele Hauly com seus 40 anos, a cabeça a mil por hora, uma incrível capacidade de analisar fatos e versões, especialmente da área econômica. Em pouco tempo, virou uma das mais bem informadas fontes do Congresso. Era amigo do senador José Richa, de Mário Covas, doutor Ulysses e tinha verdadeira obsessão por uma reforma tributária que pudesse fazer valer aqui as lições que aprendera com os alemães. Fez o supersimples, a lei do MEI, aprimorou a Lei da S.A. e a lei que desonerou o ICMS.

Hauly tem 8 mandatos de deputado. Aprendeu a fazer política de alto nível, da conversa e do entendimento. Nesta semana, ele voltou ao Congresso depois de 4 anos fora da Câmara. Substituiu Deltan Dallagnol, o deputado lava-jatista cassado, colecionador de inimigos cujo estilo tem sido fazer política com o fígado. Com a troca, sai a bile e entra a massa cinzenta. Vai a testosterona, chega a dopamina.

“Eu não tenho mais tempo a perder. Quero trabalhar pela reforma tributária, porque isso será bom para o país independente do governo. Não é uma questão de ser de esquerda ou de direita, mas de ser patriota. A reforma tributária será boa para todos”, costuma dizer Luiz Carlos Hauly, 72 anos e 50 de vida pública. Nos últimos 30 anos, ele tem sido um guerreiro da sua causa. Suas armas são a palavra e a inteligência. Tem uma enorme capacidade de persuasão, herança do seu Salomão, vendedor nato.

Num Congresso dividido entre lulistas e bolsonaristas, Hauly fez uma emocionante homenagem ao doutor Ulysses Guimarães, o grande timoneiro que conduziu o Brasil na transição da ditadura para a democracia. Uma conversa meio que de pai para filho. Falou a Ulysses que enfrentou os cachorros do governador Roberto Santos em Salvador, cercado pela PM baiana durante sua 1ª campanha presidencial, em 1978.

“Respeitem o presidente da Oposição! Soldados da minha Pátria, baioneta não é voto, cachorro não é urna!”, bradou Ulysses. Os PMs recuaram. Ali nunca faltou coragem. Ulysses, Tancredo Neves e o ministro da Justiça Petrônio Portela seriam os grandes artífices da anistia e da abertura política.

Ensinaram ao Brasil que o ódio é o pior dos correligionários e a política a arte do entendimento.

O Brasil viveu um momento histórico no fim dos anos 1970, no qual o entendimento fez a ruptura, levando ao fim da ditadura e trazendo a redemocratização. Hauly é cria desse tempo e desses mestres. Católico, político de centro, ele não voltou ao Congresso para brigar; retornou para construir. Não tem medo de andar sozinho, pois, como ensinou o poeta libanês Gibran Khalil Gibran, “numa só semente de trigo há mais vida do que num grande monte de feno”.

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