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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Adilson Garcia > O POÇO DO MATO DO BAIRRO LAGUINHO
Adilson GarciaColunista

O POÇO DO MATO DO BAIRRO LAGUINHO

Adilson Garcia
Ultima atualização: 5 de junho de 2021 às 15:40
Por Adilson Garcia 4 anos atrás
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Na época do antigo Território Federal do Amapá, havia um local que era chamado pelo povo de “Poço da Boa Hora”.

O primeiro governador do então Território do Amapá, o capitão Janary Nunes, transferiu os moradores da antiga comunidade negra Vila Santa Engrácia para os campos do Poço da Boa Hora, com objetivo de urbanizar a cidade, na década de 1940.

Hoje esse local é o bairro do Laguinho, onde estão as raízes negras do Amapá.

Temporariamente aquelas paragens ganhou a denominação de Julião Ramos, em homenagem ao mestre marabaixeiro Julião Thomaz Ramos, líder da comunidade negra que habitava no centro histórico de Macapá. Nascido em 1890, era casado com Januária Simplício Ramos da comunidade do Curiáu e teve seis filhos: Felícia Amália Ramos, Alípio de Assunção Ramos, Apolinário Libório Ramos, Benedita Guilhermina Ramos (a Tia Biló) e Joaquim Miguel Ramos. Tia Biló, matriarca da Família Ramos, hoje com 96 anos, é a única filha viva do mestre Julião.

Após um plebiscito, o bairro voltou a se chamar Laguinho.

O Laguinho é o mais negro dos bairros de Macapá, superando como referência até mesmo o Quilombo do Curiaú!

O bairro festeiro destaca-se como principal baluarte da dança folclórica de origem africana típica da cidade – O Marabaixo – além de abrigar o Centro de Cultura Negra (UNA) e duas escolas de samba, Os Piratas Estilizados e Os Boêmios do Laguinho.

Quando me mudei para Macapá, abracei de alma e sangue Os Boêmios por influência de meu grande amigo, o dr. Leonai Garcia, pneumologista dos mais renomados, que já se foi de forma precoce, uma perda irremediável para a medicina e para os seus amigos e admiradores.

Quando morei no Rio de Janeiro, desfilava na única escola de samba da zona sul, a São Clemente do bairro Botafogo, porque morava ali perto, em Copacabana. Mas a minha escola do coração era a Vila Izabel, frequentador que era dos botecos da Boulevard 28 de Setembro, da Vila. Lá aprendi que é verdade o ditado popular “quem não gosta de samba bom sujeito não é, ou é mal da cabeça ou doente dos pés”!

Segui a tradição em Macapá e entrei em duas Universidades: a Universidade Federal por concurso público e a Universidade de Samba Boêmios do Laguinho por adoração, minha aguerrida escola onde tenho inúmeros amigos de todos os matizes.

E ali, no coração do Laguinho, na av. Manoel da Nóbrega, existe um dos três poços tubulares escavados na área do Serviço de Água e Esgoto, antecessor da CAESA. Aquele que os antigos chamavam de POÇO DO MATO ainda está lá bloqueando o meio daquela rua.
Aquele local é uma APP-área de preservação permanente, mas devido à ineficiente política habitacional do Amapá, aquela área alagada foi antropizada e o povo edificou suas casas, aterrando praticamente tudo. Um crime ambiental grave, um cancro praticamente no centro de Macapá.

Minha sugestão é a retirada daqueles moradores mediante a justa indenização e a transformação daquele local no PARQUE MUNICIPAL POÇO DO MATO, um espaço cultural e de lazer e turismo, gerando emprego e renda, além da preservação ambiental que é o dever de todos. Que tal o poço da moedinha da sorte, como a fonte dos desejos Fontana di Trevi, na Itália? Lá houve ano que foram recolhidos 1,5 milhões de euros em moedas que foram usados em projetos de beneficência. Turismo tem que se construir…

Mesmo porque esse lendário Poço do Mato em 1993 foi declarado monumento de interesse cultural do Município de Macapá, através do Projeto de Lei nº 037/93, da Câmara de Vereadores.

Historicamente, o Poço do Mato foi cavado em 1864 para fornecer água aos moradores do antigo bairro do Laguinho e hoje pulula na nossa imaginação diante dos inúmeros fatos folclóricos.

Dentre eles, diz a lenda que nesse local conhecido como “Poço da Boa Hora”, morava um senhor descendente de escravos e de tardezinha ninguém ousava a passar pelo local, pois esse senhor fazia malvadezas. O poeta Fernando Canto, na sua obra “Telas e Quintais”, refere-se a esse morador como “Pretinho”. Mas não se sabe se o “Poço da Boa Hora” é o mesmo Poço do Mato, pois essa história é uma tradição que passou de geração para geração, dos avós para os pais e netos.

No lugar foi construído um memorial, com caramanchão, banco e iluminação artificial e há uma associação que cuida do espaço usado para festas e encontro de amigos.

Entretanto, o poço foi fechado e não fornece mais água.

E pior: tem gente que quer entupir o resto, varrendo a história do Amapá e do bairro para debaixo das lâminas de tratores superfaturados! Rss. Aí você é quem decide, afinal o voto é seu e ninguém lhe tasca!

Mas durante o apagão de 2020, a população Amapaense penou quase 30 dias por falta de energia, pois desativaram a Usina Termelétrica de Santana (159 mw) porque o linhão de Tucuruí seria a panaceia para todos os males! Um erro estratégico histórico!
Mas o cidadão sofreu principalmente por falta de água. Teria sido em boa hora o POÇO DA BOA HORA ativado, não? Rss.

A sabedoria popular até no nome acerta!

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