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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Gesiel Oliveira > Os graves problemas ambientais na bacia do Rio Araguari e o fim da Pororoca.
Gesiel Oliveira

Os graves problemas ambientais na bacia do Rio Araguari e o fim da Pororoca.

Gesiel Oliveira
Ultima atualização: 26 de outubro de 2024 às 18:52
Por Gesiel Oliveira 7 meses atrás
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Gesiel de Souza Oliveira é macapaense, Oficial de Justiça, Bacharel em Direito e Geografia pela UNIFAP e em Teologia pela FATECH, Professor de Geopolítica, Professor de Direito Pós-Graduado em Direito Constitucional e Docência em Ensino Superior | Foto: Arquivo Pessoal
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Transformações no curso do Rio Araguari:
Com uma extensão aproximada de 618 quilômetros, o Rio Araguari é o maior rio genuinamente amapaense, pois tem sua nascente na Serra Lombarda, norte do Estado, e atravessa vários Municípios, como as cidades de Porto Grande (cujos primeiros habitantes chegaram por ele), Ferreira Gomes e Cutias do Araguari. É um rio historicamente vinculado à origem daquele povo. O Araguari deságua no oceano Atlântico, na fronteira entre os municípios de Amapá e Cutias do Araguari, onde formavam-se, até pouco tempo, ondas gigantescas que davam origem ao fenômeno da pororoca pelo encontro das águas doces do Araguari com as águas salgadas do Oceano Atlântico, ativadas pela força gravitacional da lua sobre a Terra e pela consequente variação da força da maré.
No entanto, a partir de 2011, uma conexão natural se formou com o Rio Amazonas, desviando parte do fluxo do Rio Araguari para essa grandiosa via fluvial. Como resultado, o Rio Araguari alterou seu curso, escoando sua vazão completamente na Foz do Rio Amazonas, deixando de desaguar na costa litorânea salgada.
Isso também provocou o fim do fenômeno da pororoca (desde 2013) e o pior, esse problema está gerando um processo de salinização na região, matando os peixes nativos e introduzindo novas espécies à bacia hidrográfica do Rio Araguari. “Eu fui o primeiro geógrafo a denunciar em um artigo completo escrito em 22/12/2013 esse grave problema ambiental (veja aqui o artigo completo aqui http://drgesiel.blogspot.com/2013/12/o-assoreamento-da-foz-do-rio-araguari-e.html), alertando os órgãos responsáveis quando ainda era possível fazer algumas coisa. Hoje estamos diante de um processo de degradação ambiental irreversível e de efeitos ainda desconhecidos em sua plenitude”

Consequencias ambientais:
De acordo com os pesquisadores, o reservatório das hidrelétricas inundaram uma área muito mais extensa do que o previsto no EIA/RIMA, e o desaparecimento do quelônio da espécie tracajá é apontado como um dos vários efeitos após a instalação das barragens. Pesquisadores acompanham os cerca de 150 km dos rios Araguari e Fausino, para avaliarem os efeitos na formação de ninhos e desova de tracajás. Desde 2012 observa-se também a morte de muitos peixes em certas épocas do ano. Eles identificaram que após a instalação da barragem, 41 praias foram alagadas, e 106 sítios de nidificação ficaram submersos com o preenchimento do reservatório. Alguns árvores que ficaram submersas liberaram toxinas na água que acabam provocando a morte de peixes. ALém disso a mudança no nível do Rio Araguari, mudou a temperatura da água provocando efeitos diretos na morte de peixes. Outra constatação do estudo é relacionada à população, que sofre os efeitos das hidrelétricas com as inundações do Rio Araguari, que afetam residências, plantações e submersão de áreas onde antes existiam lindos balneários. Houveram acordos judiciais e indenizações, mas as consequências ambientais ainda são bem significativas.

Extinção do fenômeno da Pororoca:
Os búfalos no Amapá, que em 2002 eram de 158.393 cabeças, multiplicaram-se para 254.046 em 2012, aumento de 60% do rebanho em 10 anos (IBGE, 2012). Hoje o Amapá possui mais de 328 mil cabeças de bovídeos, desses, 285 mil são búfalos (IBGE,2022), o que torna o Amapá, o segundo maior criador de bubalinos do país, ficando atrás apenas do Pará. A questão é que esse aumento vem atormentado a vida de moradores das ilhas, como no arquipélago do Bailique, prejudicando os frágeis ecossistemas de várzeas inundáveis, afetando a pesca e acelerando um fenômeno natural na região, as “terras caídas”, que prejudicam substancialmente as moradias ribeirinhas. A orientação técnica sempre foi para a criação confinada de búfalos na Amazônia, considerando que esses animais são provenientes da África e ainda são considerados como semidomesticados e facilmente retornam a vida selvagem. Alguns criadores fazem exatamente o contrário, com seus criatórios extensivos ampliando os impactos.

Mais consequência dos impactos ambientais:
Atualmente a construção de três hidroelétricas na bacia do rio Araguari, em pleno funcionamento, disputam com a expansão dos búfalos a responsabilidade pelos mais profundos impactos ambientais já identificados ao longo da bacia do Araguari. O desmatamento para formação de pastagens, acelera o assoreamento da foz do Rio Araguari, que se fechou em 2013. Isso mesmo, a foz do Rio Araguari hoje está totalmente fechada! E isso acabou por extinguir o fenômeno da Pororoca no Rio Araguari. O que provocou isso foi a abertura de canais provocados pelo aprofundamento do pisoteamento das manadas de búfalos que se transformaram em pouco tempo em enormes “varadouros” (rios que se abriram com o desvio do Araguari) e acabaram por desviar totalmente a vazão do Rio Araguari, que já estava muito prejudicado pela redução de sua vazão em decorrência das 3 hidrelétricas.
Resultado é que o Rio Araguari desviou totalmente o seu curso, por meio de varadouros como o grande “Urucuri” e desviaram milhões de metros cúbicos de água em forte vazão em direção à região do Bailique, acelerando ainda mais o efeito das terras caídas e provocando sérios problemas para os povos ribeirinhos, principalmente nas comunidades de Vila Progresso e Vila Macedônia, onde os moradores estão perdendo suas casas, seus empreendimentos, postes de energia caindo pela forte erosão, e sem terem para onde ir, estão migrando para Macapá, provocando um raro fenômeno de migração provocada por impactos ambientais decorrentes da ação humana.
O rebaixamento do nível do rio, em decorrência das construções das três barragens, teriam provocado uma variação da temperatura da água do rio, suficiente para provocar a mortandade de muitas espécies aquáticas. Barotrauma, contaminação com substâncias químicas decorrente das barragens, variação térmica provocada pelo rebaixamento do nível do rio em decorrência da construção da barragem ou causas naturais? Há diversas teses, mas o mistério acerca da mortandade dos peixes continua. O que se deduz diante das evidências que se dispõem, é que isso teria causa ligada à antropização (ação e interferência direta do homem sobre o meio) e não somente decorrente de causas naturais, e que isso seria o resultado de um conjunto de elementos e não apenas decorrente de uma causa específica. O mais preocupante é a omissão quase que absoluta do Estado e do Governo Federal, que não desenvolvem um plano de ação conjunto para tentar minimizar os efeitos sociais, econômicos e ambientais nessa região A grande verdade é que a região da bacia do Araguari continua sofrendo com vários impactos ambientais e a solução parece cada diz mais improvável.

Fontes:
1) Seles Nafes – https://selesnafes.com/2015/08/meio-ambiente-degradacao-do-rio-araguari-e-irreversivel-afir ma-especialista/
2) EcoDebate – https://www.ecodebate.com.br/2015/07/23/as-pororocas-do-rio-araguari-no-amapa-foram-ex tintas-pela-mao-do-homem-artigo-de-raimundo-nonato-brabo-alves/
3) Diário do Amapá – https://www.diariodoamapa.com.br/cadernos/cidades/estudo-cientifico-aponta-impactos-amb ientais-no-rio-araguari-diz-mp-ap/
4) G1 – https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2020/07/22/moradores-registram-areas-secas-onde-p assa-o-rio-araguari-no-ap-sema-informou-que-investigara.ghtml
5) Portal-AP-Gov – https://www.portal.ap.gov.br/noticia/0905/secretaria-de-meio-ambiente-monitora-mudancas- na-foz-do-rio-araguari
6) Blog do Geógrafo Gesiel Oliveira – http://drgesiel.blogspot.com/2013/12/o-assoreamento-da-foz-do-rio-araguari-e.html
7) Portal Amazônia – https://uc.socioambiental.org/pt-br/noticia/152900

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