Enquanto no Rio Grande do Sul acontecia extraordinário evento de águas e águas caindo do céu e subindo no chão, no Rio de Janeiro outro jogou muita água para fora da bacia… e como!!!
Aos dois, episódios comuns, apelidados de shows. No carioca, uma senhora sexagenária muito se esforçou para fazer valer sua graça e talento, levando à público suas opções e um descomedido tesão. No gaúcho, acompanhando o ritmo após exemplo do espetáculo da cidade “maravilhosa”, coisa de outrora, o governador do histórico e heroico estado das gentes dos pampas, mostra lealdade ao gênero e à famosa artista internacional.
Ao agradecer a nossa presidência da república, em exercício, sua presteza e direta participação ao amparo da população de seu Estado, atingida que está por indescritível fenômeno climático, não deixou de lado um tremendo besteirol político. Imitando ator de “stand-up” sem talento, em seus agradecimentos, com falsa amabilidade ao poder presente, polinizando com críticas, citou ao presidente anterior, fazendo menção a uma passada tragédia nacional. Bradando como verdadeiro macho gaúcho, disse que mais que combater o vírus malvado da época, preferiu dividir politicamente o povo brasileiro, implantando o vírus, segundo ele, da discórdia.
“Porra”, como sempre diz o Lula que estava presente ouvindo calado, não era hora nem lugar, muito menos ocasião em polemizar com baboseiras, em um momento de gigantesca desgraça com tristeza para tanta gente. Ele próprio mais alimentou o que teatralmente tratou em condenar. Ainda mais, tirando proveito de emoções afloradas, distendendo a tumultuada dissenção política, por ele mesmo censurada com acidez.
Muito se tem, não só falado, como frequentemente lembrado um passado recente, assim como, por muito ainda citarem passado mais distante, praticamente o fizeram hoje ressuscitar. O exemplo não ajudou e nem ajuda… Reconheçamos, nosso país mais vive de recordações sem um mínimo de atualização e reconhecimento do avanço econômico e cultural em tempo; o que antes servia, hoje inútil se torna.
Já o disse mesmo, em muitos outros artigos e crônicas, a Nação brasileira parece que ficou doidona e por completo.
Em dias de hoje, a própria administração federal, inculta, está zureta. Setores outros políticos e de meios de comunicação, agravados por instabilidades jurídicas, não se ajustam ou sequer se entendem. Simplesmente vão deixando a onda levar, procurando jogar para a grande torcida nacional; torcida esta que já não se une. O que o sem correta direção, o dedo acusador, do simpático governador reclama.
Nos folguedos dos instantes, se rádios, leituras ou televisões tomamos a nos informar ou entreter, o que mais se assiste são exposições de violências, noticiário policialescos, como melhor se transa, trai, sacaneia ou trapaceia parceiros. Isso em horas vagas, nas demais só dá Amazônia, índios, garimpeiros e mais que nunca ouro.
Alguém que assumidamente não é santo, botou no cérebro envelhecido, pouco, mas envelhecido Presidente, que ele seria, ou no mínimo, será, um venerado mundialmente senhor dos tempos e clima. Acho mesmo que o danado só pensa nisso e muito menos “naquilo”.
Enquanto isso as verdadeiras necessidades da Nação como um todo lá se vão faltantes e atropeladas. Na Amazônia, o crime, do menor ao grande narcotráfico, antes contido pela ocupação dos interiores por pequenos colonos, garimpeiros e outras atividades extrativistas têm se agigantado. Toda a sociedade trabalhadora os discriminava e com eles não se misturavam, até porque, embora permissivos, mas fofoqueiros, deles sequer se aproximavam, criando assim uma barreira de proteção.
Estes por sua vez, tinham até vergonha em exibir a riqueza ganha com os malfeitos. Hoje, todos juntos, mas não ainda não misturados, numa verdadeira comprovação que o desconhecimento, alguma corrupção e ignorância demonstradas nas empreendidas ações administrativas é mesmo a grande mãe de todos os males.
E como lá, nesta outra selva “civilizada”, antiga sede de Concílios Eucarísticos, esta inculta ignorância é quem traz e faz evento como este nas badaladas praias de Copacabana. Nada contra toda aquela putaria e homossexualidade, principalmente a notada masculina. Aliás, ali barbudos e lindas raparigas, no balanço, tinham lábios, bocas e corpos voluptuosos bem conduzidos que eram pela musa que se tornou um símbolo a eles.
Tudo isso, tenho como um particular problema deles todos e acho que quem não goste que simplesmente não compareça. Porém, sem dúvida nenhuma, o inaceitável é que o poder público ou mesmo históricos e tradicionais bancos nacionais tenham promovido uma exibida passagem pelo tempo, a uma esculhambada, mas também hoje bem difundida, Sodoma e Gomorra.
Acho mesmo que quem desejar uma autêntica suruba a público, que pague por ela. E pelo número de espectadores aparecidos, e mais a cara transmissão da grande rede de televisão, em se correndo a sacolinha de doações para libertinagens, haveriam de arrecadar valores invejáveis aos desprovidos, no momento, sul rio-grandenses.
Numa coisa o diferente governador gaúcho mostra razão, realmente o país está bem dividido, mas não por quem ele acusa de ser o culpado por tal coisa, aliás eu próprio acho, que tal fonte divisória é outra e que ele, o citado, nem carisma ou força tem para isso, apesar de gratuitamente haver se apossado de uma grande e expressiva vontade nacional.
A divisão notória é entre aqueles que muito trabalham e produzem, buscando equilíbrio, paz e segurança, além da econômica a si e aos seus. Do outro lado pessoas que se expressam tão somente através de seus votos, permitindo voz e representatividade àqueles “outros”, que abusando da necessidade e absurda carência de instrução deles, buscam então em urnas, poderes para bons empregos regiamente pagos. Nunca deixando de conduzi-los a uma cilada, ao prometerem falsa e inexistente estabilidade com acesso ao paraíso; as custas dos primeiros.
Tenho para comigo e alerto, que o ano é político, com eleições municipais, talvez por isso o assalto aos cofres da prefeitura para tal festa e num devaneio psicótico, além da velha tática política romana do pão e circo à multidão, receberem com isto punhado de votos de todo o lgbt…+ abecedário nacional.
Este país, para quem o conhece e agora tantos até economicamente o temendo, é um verdadeiro gigante e dentro dele gente laboriosa e formidável. Um paradoxo tais comportamentos e direções gerenciais que tem se permitido.
É pouca gente iludindo a… muitos.
BH/Macapá, 12/05/2024
José Altino Machado