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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Ivonete Teixeira > PISTOLEIROS DO REDUTO
Ivonete Teixeira

PISTOLEIROS DO REDUTO

Ivonete Teixeira
Ultima atualização: 28 de julho de 2024 às 01:09
Por Ivonete Teixeira 11 meses atrás
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Professora, historiadora, coach practitioner em PNL, neuropsicopedagoga clínica e institucional, especialista em gestão pública.
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Essa é uma história de uma família portuguesa que, com certeza é semelhante a muitas outras histórias de imigrantes europeus para o Brasil do pós – segunda guerra mundial. À procura de trabalho, de dar um lar digno à suas famílias e em busca do recomeço no qual toda a Europa depois de 1945 e também antes e depois dessa data, nas revoluções que aquele continente viveu onde, seu povo foi o principal refém e a principal vítima.
Uma família em recorte histórico, muito simples, muito pequena, um João e uma Ester, unidos pelos sobrenomes de suas casas portuguesas Cunha e Carvalho, trazendo na bagagem além de muita coragem e determinação, características fortes ontem e hoje no povo português, trouxeram também seu maior tesouro: seus dois filhos: Fernanda e Fernando.
O ano era 1959, o Navio era o Hilary III da Companhia Inglesa Booth Line – que ofertou viagens entre os dois Países, Portugal e o Norte do Brasil – com escalas em Belém do Pará, Maranhão e Amazonas entre os anos de 1866 e 1961! (fonte: https://geneall.net/pt/forum) de bandeira inglesa e que transportava gente e coisas para outras paragens desse mundão de meu Deus.
O destino dessa família em específico nessa singela história foi Belém do Pará, a viagem de Portugal ao Brasil levaria 22 dias; João já veio contratado um ano antes, 1958, organizar tudo para, só um ano depois, 1959, mandar buscar seu pequeno grupo familiar.
O trabalho do João, chefe dessa família foi o mesmo que já havia aprendido em sua Terra Natal: tecelão. Em terras brasileiras, veio já empregado para trabalhar na Fábrica A Perseverança – de cordas, de algodão e sacos sarrapilheira, cuja matéria prima era a juta que vinha do Estado do Amazonas; de algodão. A Fábrica ficava na rua Quintino Bocaiúva, entre Municipalidade e Gaspar Viana, Bairro do Reduto.
João e sua esposa leal e guerreira, semelhante à Rainha Ester da história bíblica, era sua fiel escudeira, cuidando da casa, dos filhos e dos negócios que sempre foram a base de sustento desse pequeno grupo de pessoas. João prosperou e, em 1962 abriu seu primeiro Restaurante – Restaurante Girassol, na Rua 28 de Setembro esquina com a Travessa Quintino Bocaiúva, em Belém do Pará.
“Navegar é preciso, viver não é preciso” ditado português do século XV e que define bem o espírito aventureiro desse povo português. Com o João de Ester não foi diferente, quando o Restaurante Girassol estava consolidado, e sua esposa tocava o negócio, João comprou um caminhão, o F600 Ford e foi o pioneiro na estrada brasileira Belém – Brasília fazendo fretes até o Estado de São Paulo.
Uma característica desse povo antigo e desbravador, desde o Império Romano, as invasões muçulmanas e toda a saga das grandes navegações que essa gente ibérica iniciou no Ocidente do mundo, descobrindo na prática náutica que a Terra era redonda como suspeitavam os estudiosos da época, num período histórico senhorial feudal cristão católico, onde, estudar poderia ser considerado ato pecaminoso e perigoso, pois, a primeira e a última palavra era sempre da Igreja.
Todavia, o tempo não pára, não para não e a evolução é uma constante, graças à Deus! Um homem italiano, da Casa de Florença, Américo Vespúcio singrou esses mares conhecidos para outros dantes navegados e constatou que de fato a Terra era redonda e deu à volta do ocidente ao oriente em barcos construídos pelos conhecimentos da Escola de Sagres; e o País que reuniu as condições necessárias para iniciar as grandes navegações foi Portugal. Primeiro com as Caravelas, movidas por suas velas ao sabor do vento e da coragem que define a saga portuguesa e espanhola, depois seguida pelos outros reinos europeus. Primeiro a Inglaterra, Holanda, França etc.
A matriarca dessa típica família portuguesa foi com seu João construindo restaurantes, pousadas e hotéis no seu novo lugar chamado Belém do Pará, onde, pela influência da cultura luso brasileira não estavam sozinhos, não; muitos outros patrícios seus construíram a Belém desde a colonização das terras do Império Português até a formação da Primeira Província Imperial do Grão Pará e Maranhão, até os dias atuais
A mescla dessas duas culturas é sentida até os nossos dias . Reduto, citado aqui em meu título, é um bairro de Belém tradicional e histórico que fica no centro velho da cidade de Belém e foi o berço dessa família portuguesa e de muitas outras famílias que de lá vieram, também navegando mas não mais em Caravelas mas em navios cargueiros e comerciais movidos a Vapor, na era do Carvão como combustível disponível pela tecnologia daquela época.
Ninguém a não ser essas quatro pessoas tão comuns e tão únicas podem explicar e tecer comentários das dificuldades que enfrentaram na convivência com um povo tão parecido, porém tão distinto em caráter e formação. Família para o povo português até hoje é sinônimo de sagrado e de singularidade; não existe na mentalidade portuguesa o tão conhecido por nós brasileiros “jeitinho”; são pessoas de hábitos milenares e de posição clara como o mar de Nazaré; talvez o “pavio curto” nas discussões se aproximem de nós, seus descendentes brasileiros.
Nos dias atuais do século XXI, onde Portugal se transformou na “Porta” para os brasileiros que querem imigrar para a Europa, os imigrantes brasileiros que não se planejam, não assistem os Youtubers que explicam o cotidiano daquele povo e daquele País, irão sentir na pele o peso de uma cultura milenar e da burocracia portuguesas. Experimente assistir os vídeos da brasileira Juba Santos sobre Portugal ou do brasileiro Kaike do canal viainfindas, dentre outros.
Na Belém do século XX, ter empresa e ter família muitas vezes era defendido à bala, quando a situação não dava pra resolver numa boa e amigável conversa. Tanto João quanto sua Ester eram gigantes na defesa de seu núcleo familiar e ai de quem tentasse machucar seus amores: Fernanda e Fernando!
Numa festividade católica na cidade de Belém, na malhação do Judas, onde, Portugal havia ensinado e doutrinado o Brasil oficial Católico, as tradições só podiam ser as mesmas. Algumas pessoas da convivência com o casal João e Ester se reuniram e fizeram quatro bonecos de pano, onde acompanhava o título: Pistoleiros do Reduto, cada boneco tinha um revólver, que descrevia bem como João e Ester e seus filhos defendiam sua cultura, sua família, seus empreendimentos em terras distantes.
E aqui caro leitor, cara leitora, se estão esperando um desfecho julgador, uma análise sociológica ou antropológica acerca das atitudes desses personagens tão singelos, enganam – se, o objetivo é contar sobre essa família vibrante que, deu origem a três gerações de seu clã, hoje como nas origens portuguesas, se desdobra e se compõe e recompõe nos dois Países, nos dois povos; haja vista que seus filhos e netos prosperaram e habitam o novo e o velho mundo.
Se enraizaram não como a saga de João e Ester no início, mas com as armas do conhecimento e do empreendedorismo, da ciência médica, do Direito, das Relações exteriores, da Docência e do comércio foram escrevendo sua história de força, fé, coragem, determinação e amor, muito amor por sua fé cristã e por seu sangue lusitano e brasileiro.
Uma casa portuguesa, com certeza, defendida no trabalho e na pistola se preciso fosse mas com toda a energia do amor pelos seus na raiz de toda essa linhagem biográfica.
A saga dos pistoleiros do Reduto que nada mais eram do que um clã de gente forte, corajosa, apaixonada pela vida! Uma casa portuguesa, com certeza!

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Ivonete Teixeira 28 de julho de 2024 28 de julho de 2024
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