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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Adilson Garcia > SEM RETRETE
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SEM RETRETE

Adilson Garcia
Ultima atualização: 10 de julho de 2021 às 19:18
Por Adilson Garcia 4 anos atrás
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O linguajar da Amazônia é bem diferenciado do linguajar do restante do Brasil. Tem as gírias e significados próprios da população tradicional amazônica. No Pará utilizam muito a palavra “retréte”, que significa privada, vaso sanitário, casinha “de força”, patente etc.

Utilizam esse substantivo devido à influência lusitana maciça em Belém, já que em Portugal “retréte” significa uma peça, geralmente de louça, que recebe os dejetos humanos.

Mas não te apoquentas se não entenderes o que o paraense fala: “Égua, tu é dirrocha, carapanã te encheu de curuba e tu não pegou o beco? Borimbora, gala seca, já me vu senão levo farelo!”

Aliás, no que tange à língua, temos vários “idiomas” no nosso Brasil. No sul, o dialeto gauchesco tem expressões idiomáticas incompreensíveis! Pois lá na estação do inverno “tá frio de renguear cusco, de dispencá os butiá dos bolso do xiru abalaguado e do tordilho tastaviá o tostado! Má báh, tchê! A la pucha”!

E os cuiabanos, então? Ah! Uuum, pára cô isso, agora quãndo! Agora o quequeesse! Chialá, os dôs devem tá cotxando, tá demorano demás! Ê aaah! Rebuça e chuça, essêmininu!

Nem vou falar dos mineiros e dos nordestinos, porque daí é sacanagem pura! Vão me acusar de bulliyng, de discriminação e os cacetes a quatro! Bem, sou do norte do Paraná: eita povo prá falar caipirês errôneo! Rsss.

Pois bem, na crônica de hoje vou falar de duas situações muito complicadas por falta de “retréte” (rss). Uma a bordo de um ônibus e outra a bordo de um avião furreca!

Nos idos da década de 1980, estava eu no interior do interior do interior do Mato Grosso, em uma cidade cuja rodovia não era asfaltada. E tome lama e buraco, pontes de madeira caindo aos pedaços. Esse é um retrato do que era o Mato Grosso antes da pujança econômica trazida pelo agrobusiness.

E, por óbvio, as empresas de ônibus não colocavam nas linhas de terra batida os carros top, senão aquelas jardineiras arrematadas em leilões de ônibus velhos sucateados. Lógico, esses ônibus não tinham “retréte” a bordo. Qualquer apuro, parava-se a carruagem e corria-se pro meio da braquiária, cuidando prá não limpar o fiofó com folha de urtiga. Kkkk.

Eu tinha um amigo e cliente do banco no qual eu trabalhava (BASA), o Zé Luis Melão (in memorian). Jogávamos futebol e pescávamos juntos. E eu frequentava muito a fazenda dele e de seu pai, seu Chico Melão, mineiro da gema, pois adorava montar cavalo e comer os queijos e a galinha caipira com quiabo que o velhinho fazia, regado à pinga mineira de Salinas, a região das alterosas que faz a melhor cachaça do planeta.

Na época da expofeira de Cuiabá, como éramos loucos por rodeios, birita, “muié” e festa, eu e o Zé Luis viajamos da Gleba Massapé até a capital matogrossense (330 km). Só tinha asfalto de Cuiabá até o vilarejo de Jangada (uns 60 km), conhecida pelos churrasquinhos de gato e as inúmeras pastelarias (o pastel também miava, uma delícia).

Mas a estrada era relativamente boa (marromeno, né? rss) até o Posto do Gil, que fica no (hoje) entroncamento da BR 163 (Cuiabá-Santarém) que segue para Sinop e Alta Floresta. Ali fazia-se uma baldeação para um ônibus novo, com toalete e ar condicionado.

Naquele calor insuportável e poeira dentro da jabiraca, eu e o Zé estávamos loucos por uma cerveja. Quando parou no Posto do Gil para a baldeação, vimos um letreiro enorme no ônibus novo: “toillete” a bordo. Pronto!

-Zé, bora tomar umas loiras geladas?

E assim, confiando no “retréte” a bordo, entornamos o caco de cerveja. E de quebra levamos para tomar dentro do ônibus uma dúzia de latinhas. Lá pelas tantas deu a diurese, a famosa vontade de mijar…

A dupla, já embriagada, no melhor estilo Débi & Lóide, se viu em apuros após beber toda a cerveja, que “desce antes de subir”: putz, o “retréte” do ônibus estava interditado!  Kkkk.

Zé Luis deu uma ideia: mijar na latinha. Mas era tanta matéria-prima que vazou e saiu esparramando corredor afora, com os protestos dos passageiros.

Bem, eu tive uma ideia “melhor”: abrir um pouco da janela, ficar de joelhos na poltrona, colocar o bilau pra fora e tchã-tchã-tchã-tchã!

Eis o problema das teses: quando você coloca em prática (método empírico) pode não confirmar as hipóteses. E não deu certo mesmo, pois o vento bateu e borrifou uma brisa catinguenta nos passageiros lá atrás. Os caras queriam nos dar porrada! Foi um “pára pra acertar”!

O motorista quis nos botar pra fora do ônibus! Eu, embora bancário, já tinha um espírito latente de advogado: aleguei “estado de necessidade”, uma das três exculpantes previstas no código penal (ao lado do estrito cumprimento do dever legal e legítima defesa), também denominadas de dirimentes ou eximentes, que são as causas excludentes da culpabilidade. E não é que colou? Kkk.

Mas uma amiga minha, advogada do BASA, Dra. Diana, me contou uma história muito pior!

Disse-me ela que foi fazer uma audiência no Fórum de Eirunepé, umas 3 a 4 horas de vôo de Manaus.

Naqueles idos de 1990, voava-se na Amazônia pela TABA (Transportes Aéreos da Bacia Amazônica), que no jargão popular era sigla de Transportes Aéreos Bastante Arriscados porque caía avião prá caramba! Kkk.

No retorno, a bordo de uma sucatinha alada lotada, um bi-motor turboélice Bandeirantes, apelidado de “tijolinho cai-cai” (a Embraer fabricou 498 unidades, vê quantos ainda estão voando? kkk), relatou-me a ilustre advogada que no meio da viagem um senhor parrudo com feições indígenas começou a passar mal. Suava frio, ficou amarelo, preto, verde e vermelho, parecia um misto da bandeira de Portugal com a da Jamaica.

-Que foi, meu senhor?

-Estou passando mal, comi uns croquetes vencidos e me deu uma dor de barriga danada!

Detalhe sórdido: os aviões Bandeirantes não têm “retréte”! Putz! Kkkk.

Aí o pançudo de bucho quebrado pediu ao comandante que aterrissasse em algum local próximo, porque não aguentava mais.

-Mas quá, meu senhor! Égua, olha aí pra baixo! É só mata, pura selva amazônica. Não dá pra voltar e ainda falta hora e meia pra chegar em Manaus.

-E agora, seu comandante? Não aguento mais! Pelo amor de meus filhinhos, um “retréte”, um “retréte”…

-Bem, meu senhor, vá lá pro final do charuto da aeronave, abra um dos malotes dos Correios e arria o barro dentro!

O cagão saiu correndo, tropeçando, caindo… “fuééíiiinnnnnn, cabruuuummmmm, puummmmm” e já foi entrando em operação aliviando! Ahhhhh! Aaaaaaahhhhh!

-Amigo, foi uma fedentina dentro daquele avião, que eu pensei que o infeliz havia comido urubu podre, ovo choco e repolho estragado tudo junto! Não é possível feder tanto!

Quando aterrissaram em Manaus, a aeronave nem havia acabado de taxiar na pista e desligar os propulsores e os passageiros já foram abrindo as portas! Afa, afa, afa! Um desespero total! Rss.

O pessoal de terra do aeroporto pensou que o avião estava pegando fogo, porque era gente saltando pra tudo quanto é lado. Acionaram até o caminhão do corpo de bombeiros com aqueles jatos de espuma.

Disse-me a doutora advogada que ficou com as narinas impregnadas quase um ano e o blazer de linho egípcio importado ela pinchou fora! Kkkk.

E naquela semana, as missivas postadas chegaram em Manaus deveras invulgar para os destinatários! As cartas de amor foram entregues pelo mister postman com matizes exóticos e com um aroma bizarro nada romântico…. (rsss).

-Mas seu carteiro, o que é isso? Que estranho, eu seria capaz de jurar que cagaram nela! Rsss.

Viu só a importância, a grande valia de um “retréte” a bordo?

Pense nisso antes de embarcar num avião ou ônibus sem “retréte”, mormente depois de uma feijoada adubada ou croquetes suspeitos…

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