Segundo o MPMG, a operação, intitulada de “Mapa de Milhas”, teve participação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e o alvo seria um grupo econômico que é integrado pela 123Milhas, pretendendo investigar a prática de estelionato e associação criminosa, que teriam lesado milhares de clientes em todo o Brasil, fora o uso de estratégias financeiras com objetivo de dissimulação e ocultação de valores e bens.
Ao todo, teriam participado da empreitada 72 pessoas, sendo promotores, delegados de polícia, investigadores e servidores do MPMG. Foi requisitado pelo órgão que haja um bloqueio de bens e valores das empresas e sócios que fazem parte do grupo econômico da 123Milhas. Na última semana, o TJMG (Tribunal de Justiça de Minas Gerais) determinou a suspensão da recuperação judicial da companhia.
Em contato com a IstoÉ, o Grupo 123Milhas declarou que está à disposição das autoridades e forneceu documentos fiscais da própria empresa e de seus sócios à Comissão Parlamentar de Inquérito das Pirâmides Financeiras. “Os gestores da 123 Milhas estão, no momento, dedicados ao processo de recuperação judicial para quitar todos os débitos com os credores”. A companhia complementou que reafirma seus preceitos de “responsabilidade” e “transparência”.
Com informações de Época