O Governo do Estado do Amapá economizou quase R$ 9 milhões com impressões e compra de papel, entre 2018 a 2019. A economia foi gerada desde que as tramitações de processos passaram a ser de forma digital, via Sistema de Gestão de Documentos (Prodoc) nas secretarias. A implantação da ferramenta é também uma das ações do Comitê de Controle e de Qualidade do Gasto Público (CQG), grupo criado pelo Governo para controlar e monitorar gastos públicos.
Outro benefício comemorado é a preservação do meio ambiente. O programa Prodoc garantiu, nesse mesmo período, a preservação de aproximadamente 597 árvores, a economia de 79.579 kwh de energia e 447.633 litros de água, além de 806.988 kg de CO2e por ano que deixarão de ser emitidos, que é uma medida métrica utilizada para comparar as emissões de vários gases de efeito estufa.
Nos últimos dois anos, o Prodoc ultrapassou a marca de quase 400 mil documentos tramitados entre os órgãos da administração estadual no Amapá. Em 2018, foram movimentados 485 documentos e 1.530 tramitações, já em 2019 foram 101.698 documentos e 294.191 tramitações. O Prodoc foi desenvolvido pelo Centro de Gestão da Tecnologia da Informação (Prodap), em 2017.
O Prodoc conta hoje com 5.213 servidores ativos no sistema, entre as 20 secretarias que já o utilizam. Ainda este ano ele será implantado nas demais secretarias do Estado. De acordo com o diretor presidente do Prodap, Lutiano Silva, com o fim dos documentos impressos, o Governo do Amapá projeta economizar cerca de R$ 8 milhões por ano com impressões e compra de papel.
Os cálculos foram feitos na calculadora de sustentabilidade da QualiSign www.documentoseletronico.com.br, que estima um resultado durante o período de um ano.
