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Araciara MacedoColunista

Cadê tuas lembranças. Onde guardas?

Araciara Macedo
Ultima atualização: 23 de janeiro de 2024 às 15:28
Por Araciara Macedo 5 anos atrás
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As minhas estão em uma pequena caixa. Uma caixa escondida no centro do meu coração. De vez em quando faço como Alcione e deixo meu pensamento ir visitar o passado. Não um passado qualquer, um passado especial onde reencontro pessoas queridas. Rostos conhecidos que fizeram parte da minha vida em uma época que ficou para trás.

O bom é que posso abrir a tampa e retirar, exatamente, o que quero rever, posso também alterar fatos e até dar finais felizes para histórias tristes. Posso dar risadas novamente com piadas antigas ou momentos engraçados que vivi ao lado de amigos.

Posso me rever aos 18 anos, cheia de sonhos e linda como nunca. Dona do meu nariz e achando que nada de triste poderia me atingir, que mandava no mundo.

Nestes momentos, quando abro a minha caixa de reminiscências, gosto de ir passear no ano de 1983, um ano que marcou a minha adolescência. Abrindo a minha caixa posso escutar novamente a risada gostosa da Sandra Luna, a risada, o rosto, o cheiro.

Com a Sandra vem a Tânia, a Rogéria, o Luiz, nossa turminha tão querida de Monte Dourado. Posso ver novamente o Negão em uma roda de viola, soltando a voz em uma música que nos embalava. Ou rever a carinha triste do Eudes indo para o escritório assinar papéis quando na realidade queria se deitar debaixo de um carro e mexer no motor até se sujar todo de graxa.

Me rever sentada na sorveteria Andreia tomando vaca preta com a Joana D’arc ou na plateia dos festivais do Jari e torcer pelas músicas do Felipe. Nos bailes da Jariloca e do Arejar. Dançando na chuva nos braços do Luiz. Escrevendo poemas no caderno da Sandra, cantando a música do trenzinho com a Rogéria, torrando embaixo do sol escaldante das tardes na piscina da Jariloca. Tomando vodka com laranja e ficando bêbada de felicidade…

Quando abro a minha caixa volto no tempo, volto para a velha casa de madeira, com janelinhas coloridas e deito na minha cama estreita de adolescente, coberta com lençóis perfumados de alfazema e alecrim, serviam para afastar pesadelos e trazer sonhos bons, era o que minha mãe dizia.

Volto para os bancos da escola José de Anchieta, para as aulas de educação para o lar aprendendo novamente a tecer tiras e tiras de correntinha em crochê, bordando infinitos pontos cruz, aprendendo a fazer Monteiro Lopes.

Corro de novo na ruazinha de chão batido, tomo banho de chuva sentindo cheiro de terra molhada, como manga no pé, subo na arvore mais alta do quintal e escuto os passarinhos cantando perto, tão perto que poderia toca-los com a ponta dos dedos.

Me vejo novamente escondida no escuro da varanda observando, no silêncio, a lua suspensa no céu até ser surpreendida pelo assovio no portão anunciando a chegada do que eu esperava.

Um estalar de dedos e lá estou eu novamente nas matinês de domingo no cine Macapá, fazendo de conta que o beijo trocado com impaciência no meio da tarde foi realmente roubado e não consentido, sinto novamente os abraços escondidos, o toque de mãos que aceleravam o coração.

Descubro novamente os segredinhos nas conversas dos adultos e volto aos sofrimentos dos amores platônicos e mal resolvidos.

Mas o tempo é cruel e não para, passa com a velocidade de um trem bala e eu fiquei para trás…

Cresci, amadureci e a maturidade me deu de presente outros amores, outros cheiros e sabores, mas o correr dos anos não conseguiu apagar a memória de dois anos especiais e duas cidades inesquecíveis.

Minhas lembranças, são só lembranças, eu escolho fechar a tampa e esconder a caixa no centro do meu coração.

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Araciara Macedo 23 de janeiro de 2024 19 de dezembro de 2019
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