Atentemos para o que transmitem as escrituras sobre a concepção de Jesus para que todos entendam a crença e veneração, dos Cristãos:
“Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José, mas, antes que se unissem, achou-se grávida pelo Espírito Santo. Por ser José, seu marido, um homem justo, e não querendo expô-la à desonra pública, pretendia anular o casamento secretamente.
Mas, depois de ter pensado nisso, apareceu-lhe um anjo do Senhor em sonho e disse: “José, filho de Davi, não tema receber Maria como sua esposa, pois o que nela foi gerado procede do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, e você deverá dar-lhe o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. Tudo isso aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor dissera pelo profeta: A virgem ficará grávida e dará à luz um filho, e o chamarão Emanuel”, que significa “Deus conosco”. Ao acordar, José fez o que o anjo do Senhor lhe tinha ordenado e recebeu Maria como sua esposa. Mas não teve relações com ela enquanto ela não deu à luz um filho. E ele lhe pôs o nome de Jesus”.
O Cristianismo nasceu no seio do Judaísmo em uma época em que o povo hebreu atravessava uma das suas maiores crises históricas, a ocupação e dominação dos romanos cometendo enormes perseguições e perpetrando barbáries. O surgimento da nova crença e a grande adesão, por parte do povo dominado, assustou os dominadores e ao próprio Sinédrio. A partir de então os romanos transferiram as ações de repressão, perseguição e execuções contra os adeptos do Cristianismo.
“Na época de Jesus Cristo, quando a Palestina era dominada pelos romanos, a religião oficial do povo judeu pautava-se pela parte da Bíblia conhecida como Antigo Testamento. Embora não pretendendo romper com a tradição religiosa judaica, a mensagem de Cristo dava realce principalmente aos princípios éticos do amor e da fraternidade, contrapondo-se ao formalismo religioso apregoado pelos fariseus e doutores da lei mosaica.
Essa mensagem de cunho mais espiritual e menos legalista passou a ser divulgada sobretudo entre as camadas pobres da população, na língua popular, o aramaico, mediante parábolas. Após a morte de Cristo, seus discípulos passaram a ser chamados cristãos e, reunidos em pequenas comunidades, procuraram manter viva a lembrança de seus ensinamentos, embora participando ainda da tradição religiosa judaica.” Cola Web.
O fim da perseguição ao Cristianismo, pelos romanos, se deu com Constantino I (288-337 d.C.) que foi o primeiro imperador romano a professar a fé cristã e a promover deliberadamente o cristianismo, embora não tenha sido batizado. Criou seus filhos dentro desta profissão de fé e a fez presente durante todo o seu governo, incentivando-a. Na época se consolidaram os dogmas cristãos, baseados em tradições, como, por exemplo, a guarda do domingo para o repouso. Foi a partir da ascensão de Constantino ao poder que o cristianismo se difundiu, penetrando em diversas camadas sociais com mais facilidade, conquistando escravos, camponeses, mas também membros das elites. Portanto, para promover boas relações no Império passou a ser necessária a mediação com os cristãos, que representavam força e união imperial. Aos poucos os cultos pagãos passaram a ser condenados e em 380 o cristianismo se tornou a religião oficial do Império Romano.
Toda esta narrativa que fiz foi para explicar o culto da maioria das correntes do Cristianismo ao Natal. Nesta época do ano todos se engalanam, as casas e as ruas do chamado ‘mundo ocidental’, que foi construído a partir da crença Cristã, são decoradas com motivos do simbolismo da religião baseados principalmente em produtos do Agro, desde a árvore até a ceia de Natal.
Enquanto todos festejam passa desapercebido o novo ataque que vem exatamente do dito mundo ocidental, a partir da Europa o ‘velho continente’ considerado por todos como civilizado e um exemplo de civilização, cujo passado é recheado de crimes contra a humanidade e o meio ambiente. A arma usada para afrontar os princípios religiosos são os novos ambientalistas europeus que, praticamente, acusam o Criador, definido na fé Cristã, de ter cometido um grande erro por ter povoado a terra com seres humanos. O principal ponto da nova crença ambientalista europeia é que a humanidade está sendo responsável pela destruição do planeta.
É flagrante o desconhecimento proposital e o desrespeito total ao que está escrito na Bíblia sobre a criação do homem e que o Criador tornou tudo o que existe sobre a terra para fruição da humanidade sem impor qualquer tipo de restrição. Leiamos o que foi transmitido:
“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda a erva que dê semente, que está sobre a face de toda a terra; e toda a árvore, em que há fruto que dê semente, ser-vos-á para mantimento. E a todo o animal da terra, e a toda a ave dos céus, e a todo o réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde será para mantimento; e assim foi. E Deus viu tudo o que havia feito, e tudo havia ficado muito bom. Passaram-se a tarde e a manhã; esse foi o sexto dia.” – Gênesis 1:26-31
Mas, é época de Natal quando todos os Cristãos devem transmitir a mensagem do Cristo que dava realce principalmente aos princípios éticos do amor e da fraternidade. Esqueçamos, momentaneamente, esta preocupação. Festejemos todos, Cristãos ou não, aproveitemos a mensagem de harmonia, paz e fraternidade entre os seres humanos de todo o planeta. Aproveitemos e curtamos a mensagem, a quadra natalina dura apenas um mês.
Feliz Natal a todos e nos preparemos para construir, com trabalho e suor dos nossos rostos, um próspero ano novo – a prosperidade não cai do céu – no Agro temos consciência disto desde tempos imemoriais.