Contesto um tanto o local onde tudo aconteceu, tendo em vista que apesar de Santarém ser uma das mais prósperas cidades do Pará, também é a “capital” nacional das ONG’s que ali praguejam amealhando dinheiro e gente para ganharem a vida com a boca pregando absurdos de poucas verdades. Porém que nos venha um bom proveito, senão do melhor pelo menos a lição em que devemos ou não acreditar.
Tem ficado a impressão de que aquilo tudo é uma propriedade particular de desejos, de partidários, estrangeiros, ongueiros desocupados, que sem nenhum olhar ou preocupação a quem ali habita, impõem regras ditatoriais a agrado de interessados, ainda aparecendo como salvadores, não da pátria, mas do planeta.
Se cuidadosamente com honestidade de propósitos buscassem os escaninhos da ciência e saber, poderiam constatar que o grande evento climático de nosso planeta senhor Lula, nunca foi a Amazônia a justificar isso, mas sim o maior caldeirão evaporante existente na terra que é o Atlântico Equatorial, e ela, a Amazônia, pôde existir em função dele por cá e de outro lado regada com as águas dos degelos andinos, independentes das que caem dos céus, até para suas cheias.
Há que se por cobro nessa insistência em trazer à Amazônia tantos estrangeiros que não são nada mais nem menos que representantes de interesses econômicos de outros povos. Ponham responsavelmente na cabeça que essa Amazônia climática que dizem, não é nada mais nem menos do que o cofre onde fica escondido, no fim do arco íris, com fortuna e tesouro, os quais Deus presenteou nos, e antepassados conquistaram. Jamais visualizam que se a Amazônia realmente expandir educada e economicamente, nenhuma outra economia no mundo de produtos e riquezas básicas naturais lhe serão concorrentes. E esse é o grande temor que passa pela cabeça de todos lá fora. Nela onde se estiver grande riqueza se haverá de encontrar. Até o Acre do qual foi espiantada sua ministra, que não possui sequer granito ou outras pedras para se construir casas, é extremamente rico em terras férteis e no passado da rica borracha que esses ingleses até hoje insistentes, de lá roubaram, também saindo de Santarém.
Bons nacionalistas, mas não exacerbados, devemos manter em mente e reconhecer o bom e honesto trabalho na dimensão amazônica, prestado pela FAO, (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, no Brasil desde 1949) em passado não tão distante e neste mesmo local, Santarém.
O mundo honesto que se preocupa e com responsabilidade procura a real origem do principal problema da humanidade, bem sabe que se trata do aumento inteiramente desproporcional a condição de sustento da população da Terra. E esse assunto senhor Lula, tem sido tabu. Em alguns países africanos estão em tragédia por fome, entretanto, são os maiores procriadores de crianças candidatas ao sofrimento. Por outro lado, a França do seu grande jovem amigo, lá vai deixando de ser, não só católica, mas também francesa, pela alta fornicação mulçumana. Na Inglaterra, dos sangues azuis, o jeitinho do Primeiro-Ministro, quem diria, origem indiana, povo reprodutor que também transa bem; hoje o mais populoso país, ultrapassando a China de Confúcio.
E por falar em China, com território bem maior que nosso país, absoluta maioria não ocupa mais do que 45% de sua área total, porque a parte maior é árida e desértica, com algumas riquezas naturais, mas sem condições de sustento a tanta gente. A solução encontrada Lula, foi instituir o controle de natalidade, por isso chegando a serem criticados.
Também a própria ONU sabe disso, que há de se diminuir a população do planeta, mas nisso nem tocam, vez que é sagrada a procriação. E agravando, governos populares em países carentes como o nosso, cada vez mais retiram responsabilidades paternas ao controle e manutenção familiar, transferindo-as a obrigação de Estado. Prevendo talvez, votos cativos no futuro.
É um assunto como já disse, tabu. O que consta no Gênesis de crescei e multiplicai, faz com que poucos queiram mencionar este problema. Crença surda-muda religiosa, transferida à economia mundial e inferindo em áreas de questão ambiental, nosso caso.
Desempregam um mundo de gente na Amazônia. Jamais, em nenhum outro lugar tão grande geograficamente, aconteceu subitamente, de tantos lares perderem casa, trabalho e sustento. O que tem acontecido foi e é muito cruel.
Em um discurso há dias, disse que tem que fazer as coisas logo porque se mandar para o Congresso ele pode não aprovar. Então mande, como você gosta de fazer, que o brasileiro comece a dar o exemplo mundial de solução ambiental, sendo responsável na cama, com prazeres sem consequências. Com certeza não precisaremos ampliar as fronteiras agrícolas sem necessidade de novos empregos ou maiores preocupações com o que será de nossos filhos amanhã.
Em boa hora, aproveito para lembrá-lo, que essa Amazônia com a qual você gosta de aparecer a autoridades forasteiras, foi conquistada na cama, por um decreto do português Marquês de Pombal que pagava oitenta cruzados, a quem se casasse com indígenas, já que sua fábrica de gente era pequena, e precisavam que aqui nascessem descendentes e simpatizantes daquela Corte. Como disse um Cacique em carta ao Rei espanhol refugando apoio, “tá difícil, meio a índios, são todos cunhados de portugueses”. Assim a Amazônia veio a ser Brasil.
Paradoxalmente, você e seus ministros ditos cuidadores do povo nunca atentam a milhares de moradores em rua que hoje padecendo, mas o Supremo, de muita coisa, apenas cuidou em torná-los intocáveis. Mesmo crianças, produtos das carências aos doze, treze anos, são ganhas por atividades de rua a comercio dos quais governos não tratam extinguir. Mas, a quem está trabalhando, em último refúgio, sem condições de irem embora deste país, numa Amazônia “proibida” por elites de capital e políticas, perseguem com maldade.
Decrete aí imediatamente a cobertura ou desintrusão peniana que dará tudo certo. Você tem todo um social a cuidar, pense um pouco neles, e deixe muitos em paz.
BH/Macapá, 06/08/23
José Altino Machado