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ColunistaJosé Sarney

​Pela Paz

José Sarney
Ultima atualização: 17 de junho de 2023 às 21:48
Por José Sarney 2 anos atrás
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Há muita polêmica sobre responsabilidades pela guerra na Ucrânia, que se faz ser um caso de luta entre o bem e o mal. Essa visão é comum em qualquer guerra, e estas são aceitas como uma prática normal, uma maneira de resolver os conflitos. 

Como a maioria das nações, o Brasil já enfrentou a guerra externa e a guerra intestina. Pagou por isso um preço enorme, mas incontável mesmo é o que pagaram os mortos e suas famílias. Esse preço em vidas humanas desaparece como estatísticas, mas as pessoas são de carne e osso e espírito, e morrem cada uma sua própria morte, não uma fração da barbárie dos povos. 

Um dos aspectos da guerra é serem intermináveis. Napoleão teve seu Império afetado pela resistência da Prússia, que não gostara de o ver controlar o Santo Império e transformá-lo em Confederação do Reno. Em Iena (e Auerstaed, onde se luta no mesmo dia, 14 de outubro de 1806) esmaga a Prússia, deixando 25 mil alemães mortos. A guerra franco-prussiana de 1871 vem da vontade de um homem, Otto von Bismarck, que toma para si todos os poderes e tem a ideia fixa de vingar Iena. Ele provoca Napoleão III, que não tem o gênio do tio, a declarar a guerra. Em dois meses perde o trono e a república é proclamada. Mas, sob o ataque maciço dos prussianos, o governo republicano recua, e Bismarck entra logo em Paris e, sobretudo, em Versalhes, para, na Galeria dos Espelhos, formar o Império Alemão em janeiro de 1871. Vingavam assim, além de Iena, as derrotas sofridas diante do Rei Sol, Luís XIV. 

Com esta derrota atravessada, o pretexto do assassinato do herdeiro do trono austríaco, em 1914, serve para que os franceses partam para a Primeira Guerra Mundial certos de derrotar os alemães em seis meses. Os alemães pensavam ter o maior exército do mundo e ser imbatíveis. Invadem, para efeito demonstrativo, a Bélgica. Bombardeiam Notre-Dame de Paris. E vem a guerra de trincheiras. Na Batalha do Somme, que não teve vencedores, morreram quase um milhão de soldados. Quatro anos depois há mais de dez milhões de mortos e oito milhões de inválidos. Na mesma Galeria dos Espelhos de Versalhes se assina a rendição da Alemanha. Destruída, ela deve arcar com os valores altíssimos das reparações de guerra. É o pretexto para os nacionalistas e populistas formarem o Partido Nazista. 

A Segunda Guerra mundial era uma questão de tempo. Mais uma vez os alemães pensavam ter o maior exército do mundo e ser imbatíveis. Não o eram. Foram mais de setenta milhões de mortos. Foram Hiroshima e Nagasaki, foi Dresden.

As guerras continuaram. Uma puxando a outra. Os ressentimentos de uma empurrando as ambições de uma outra. 

Em 1916 Romain Rolland ganhou o prêmio Nobel de Literatura de 1915 por Jean Christophe. Mas em 1915 ele publicara um livro — Au-dessus de la melée — questionando a guerra. A pressão para que a Suécia voltasse atrás foi enorme, sobretudo vinda dos nacionalistas franceses. E o que ele dizia?

“Das guerras, sei, os chefes de Estado que são os autores criminais não ousam aceitar a responsabilidade; cada um se esforça para jogar a culpa ao adversário.” E: “O traço mais chocante dessa monstruosa epopeia [é] a unanimidade pela guerra. É como um contágio de fúria […] que se espalha por todo o corpo da terra. A esta economia ninguém resistiu.” 

As vozes que pedem a paz são atacadas por não quererem discutir as culpas. No entanto a paz só se faz com a vontade de aceitar o outro como ele é. Nós a vemos com os olhos de cristãos, mas todas as religiões a pregam. Penso sempre na linha do que Bérgson chamava de “substrato da alma”, que o substrato de minha alma é sempre contra a violência. Assim sonho, talvez inutilmente, com a paz, com a ideia de que prevaleça o diálogo, o entendimento, o respeito pela pessoa humana.

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José Sarney Advogado, político e escritor brasileiro, 31º Presidente do Brasil de 1985 a 1990, ex-presidente do senado por quatro mandatos e Membro da Academia Brasileira de Letras.
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