A insegurança alimentar ainda não é uma página virada no país! Dados divulgados nesta quinta-feira (25) pelo IBGE apontam que em 27,6% dos lares brasileiros, os moradores conviveram em 2023 com algum grau de insegurança alimentar. Já a proporção de domicílios que enfrentavam o problema de forma moderada ou grave ficou em cerca de 9%, no ano avaliado, segundo dados da PNAD Contínua Segurança Alimentar.
O Amapá teve 83 mil domicílios com algum tipo de insegurança alimentar. O número representa 31,1% de todos os domicílios no estado.
Segundo o IBGE, no último trimestre de 2023, o Amapá possuía 68,9% dos domicílios em situação de segurança alimentar, o que representa 184 mil domicílios.
As regiões Norte e Nordeste tinham os maiores índices de insegurança alimentar, sendo o Pará o estado com maior proporção de domicílios dentro deste cenário, seguido do Amapá e de Sergipe. Em metade dos domicílios, o rendimento por pessoa, no ano passado, era inferior a meio salário mínimo.
De acordo com André Martins, gerente da pesquisa, estatisticamente, as áreas rurais são as mais atingidas.
Em relação aos lares em situação de segurança alimentar, a PNAD Contínua mostra que em 2023 o País contabilizava mais de 72% de domicílios onde as pessoas passaram a ter o que comer em quantidade e boa qualidade. Ou seja, em 56,7 milhões de residências.
Destaque positivo para os estados do Sul, com mais de 83% dos domicílios contando com alimento regular, de qualidade e em quantidade para sua sobrevivência. No Sudeste esse percentual ficou em 77% e, no Centro-Oeste, 75,7%.