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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Patrício Almeida > Pai, Pai e Bebê Rato: Cientistas Quebram Barreira Genética com Filhote de Dois Machos
Patrício Almeida

Pai, Pai e Bebê Rato: Cientistas Quebram Barreira Genética com Filhote de Dois Machos

Patrício Almeida
Ultima atualização: 2 de fevereiro de 2025 às 00:09
Por Patrício Almeida 3 meses atrás
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Epidemiologista e Professor Doutor em Engenharia Biomédica | Foto: Arquivo Pessoal
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PEQUIM — Em um experimento que parece saído de um roteiro de ficção científica (ou de um desenho animado steampunk), pesquisadores chineses anunciaram nesta semana um feito que promete revolucionar a biologia reprodutiva: o primeiro rato do mundo com dois pais biológicos a chegar à idade adulta. Batizado informalmente de “Ratatouille 2.0” pela equipe, o roedor desbancou décadas de crenças científicas e provou que, com um pouco de engenharia genética e muita persistência, até a Mãe Natureza pode ser surpreendida.

A Receita do “Milagre”: Um Bolo Genético sem Ovos
A história começa com uma pergunta que intriga cientistas há décadas: é possível criar mamíferos sem a participação de um óvulo feminino? Até agora, a resposta era um sonoro “não”. Mamíferos, diferentemente de algumas espécies de répteis ou peixes, dependem de genes específicos herdados de cada progenitor — um fenômeno conhecido como “impressão genômica”. Esses genes funcionam como etiquetas moleculares que dizem ao corpo qual cópia do DNA usar: a do pai ou a da mãe.
Mas a equipe liderada por Wei Li, da Academia Chinesa de Ciências, decidiu desafiar o manual da vida. Usando células-tronco embrionárias de dois ratos machos, eles editaram 20 genes-chave relacionados à impressão genética, como se estivessem ajustando uma receita de bolo que faltava ingredientes. “Imagina que você precisa fazer um bolo, mas só tem farinha e açúcar. A solução? Modificar a farinha para que ela também funcione como fermento”, brinca Li, em entrevista à *Cell Press.
O resultado? Após centenas de tentativas (e muitos embriões que pararam de se desenvolver no meio do caminho), nasceu um filhote de rato que não só sobreviveu ao parto como viveu até a fase adulta. Detalhe: ele tinha dois papais e nenhuma mamãe.

O Segredo Está nas “Etiquetas” Genéticas

Para entender a façanha, é preciso mergulhar no mundo dos genes de impressão — aqueles que carregam “marcas” químicas indicando se vieram do pai ou da mãe. Essas marcas são cruciais: se um gene materno está desligado, o paterno precisa estar ativo, e vice-versa. Quando esse equilíbrio falha, o desenvolvimento embrionário colapsa.
Foi aí que os cientistas entraram com suas “tesouras moleculares”. Eles editaram genes como H19 e Gtl2, associados ao crescimento fetal, e Igf2r, ligado ao controle hormonal. “É como reprogramar um computador para ignorar o sistema operacional padrão”, explica Qi Zhou, coautor do estudo. “Removemos os bugs que impediam o embrião de reconhecer dois conjuntos de DNA masculino.”
O processo, no entanto, não foi um passeio no parque. Dos 210 embriões implantados em ratas “barrigas de aluguel”, apenas 25 nasceram vivos (11,8%), e só 12 chegaram à vida adulta. Os sobreviventes, porém, pagaram um preço: eram menores, tinham expectativa de vida reduzida e, o mais curioso, totalmente estéreis. “Eles não vão formar uma família, mas abriram caminho para futuras gerações de roedores queer“, ironiza Guan-Zheng Luo, da Universidade Sun Yat-sen.

Por Que os Ratos Não Viraram Pais?
A esterilidade dos ratos bipaternos é um mistério que ainda desafia os cientistas. Uma hipótese é que as modificações genéticas afetaram células germinativas (responsáveis por espermatozoides e óvulos). “Eles têm tudo para serem pais, mas falta o app de relacionamento”, compara Luo.
Outro ponto intrigante: os filhotes bipaternos apresentaram maior eficiência em clonagem. Sim, você leu certo. Quando os pesquisadores tentaram clonar os ratos editados, os embriões se desenvolveram melhor do que os de roedores comuns. “É como se o processo de edição tivesse ‘domado’ a instabilidade das células-tronco”, diz Zhi-Kun Li, outro coautor.

Ética, Ficção e o Futuro da Paternidade
Apesar do avanço, ninguém espere ver bebês humanos com dois pais biológicos tão cedo. A técnica ainda é incrivelmente ineficiente — sem falar nos riscos éticos. “A ideia de aplicar isso em humanos é como tentar pular de paraquedas sem ter nem asas”, alerta Tetsuya Ishii, bioeticista da Universidade de Hokkaido, não envolvido no estudo.
As diretrizes da Sociedade Internacional para Pesquisa com Células-Tronco proíbem edições genéticas hereditárias em humanos, justamente por questões de segurança. Além disso, os próprios pesquisadores chineses admitem que o salto de ratos para primatas (como macacos) exigiria décadas de ajustes. “Os genes de impressão em macacos são um quebra-cabeça totalmente diferente”, reconhece Wei Li.

E Agora? Medicina Regenerativa e Além
Para além da polêmica, o estudo traz esperanças para a medicina regenerativa. Ao dominar a impressão genética, cientistas poderiam criar células-tronco mais estáveis para tratar doenças como Parkinson ou diabetes. “Imagine consertar um órgão danificado usando células editadas para ‘enganar’ o corpo”, sonha Zhou.
E não para por aí: a técnica pode ajudar na preservação de espécies ameaçadas, permitindo a reprodução mesmo com poucos indivíduos. “Quem sabe um dia ressuscitaremos os mamutes… com dois pais mamutes”, especula Luo, rindo.

Os Limites da Brincadeira Genética
Apesar do otimismo, os desafios são enormes. Além da baixa taxa de sucesso, os ratos bipaternos tinham anormalidades metabólicas e envelheciam mais rápido. “Eles viviam como roedores aposentados: curtindo a velhice precocemente”, brinca Li.
O próximo passo da equipe é refinar as edições genéticas para produzir descendentes mais saudáveis — e, quem sabe, férteis. “Queremos que esses ratos não só vivam, mas também transmitam seus genes”, diz Li. “Seria a prova definitiva de que quebramos o código da reprodução unissexual.”

O Que Isso Significa Para Você?
Enquanto humanos não ganham superpoderes reprodutivos, a lição fica: a ciência está reescrevendo as regras da vida, uma edição genética de cada vez. E se um dia seu neto perguntar “vovô, como nascem os bebês?”, a resposta poderá incluir histórias de dois pais, células-tronco e um rato chamado Ratatouille 2.0.
Por ora, porém, deixemos os experimentos com os roedores. Afinal, como diria Qi Zhou: **”A natureza ainda guarda segredos que nem o CRISPR consegue desvendar… por enquanto.”

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Patrício Almeida 2 de fevereiro de 2025 2 de fevereiro de 2025
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Por Patrício Almeida
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Epidemiologista e Professor Doutor em Engenharia Biomédica
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