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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > José Altino > Irresponsáveis travessuras e violências
José Altino

Irresponsáveis travessuras e violências

José Altino
Ultima atualização: 13 de abril de 2025 às 01:28
Por José Altino 1 mês atrás
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Estive preso… sim, estive, por adentrar-me em suposta área indígena. Para isso, mandaram a polícia retirar-nos de lá. Região de fronteira, as quais a Constituição Federal prescrevia não ser possível demarcar reservas indígenas e que, além disso, por lá não se encontravam índios.
Estivéramos tempos afastados, para que entregassem a região a uma companhia pública, (Cia Vale do Rio Doce), que naqueles dias a abandonava após 5 anos, informando oficialmente, não existirem possíveis interesses econômicos a serem explorados. Retornávamos a uma pista de pouso, que sem contestações, havíamos construído ao decorrer dos anos 70.
Instado pelos policiais, perguntei:- tem mandado judicial? Resposta:- “Não, ordem do governador, vocês estão em área a ser reserva indígena, portanto”, …
Pois é, fevereiro 13, de 1985. Não aceitei a ilegalidade da ordem impondo nossa presença. (Meu pai, militar, me encheu o saco pela desobediência aos policiais militares; e como!!)
Como estávamos em território federal, e eu dissera que só acataria uma ordem judicial, com a negativa do senhor juiz do judiciário local e que ainda dizia estar de férias, recorreram ao distrito federal, que negou a medida pretendida contra mim. Porém, indo ao juizado do também território do Amapá de lá trouxeram a ordem prisional por rebeldia e desacato.
Sem pensar e nem imaginar uma ausência forçada por fuga, antecipando as ações, logo cedo, fevereiro 15, fui me homiziar na base aérea Fabiana daquela capital. Onde as 18 horas a polícia de base brasiliense, para leitura do mandado, interrompeu um joguinho de xadrez que disputava com o senhor comandante dos fardados de azul.
Não sei se pela continuidade do jogo ou por simpatia mútua, este em comando, pediu que eu ficasse detido na base. O besta aqui não quis, pois lá ninguém entrava, uma burocracia danada e ficaria isolado dos acontecimentos. Eu mesmo, para entrar, ao portão pedi um copo d’agua que, inadvertidamente ao ser aberto pelo sargento da guarda, pulei para dentro, e me dizendo reservista da aeronáutica, sabedor da caça policial a minha pessoa, entregava-me àquele poder. O militar quase teve um filho na hora. Até gaguejava que eu estaria envolvendo a Força numa confusão danada.
Por isso, agradecido, mas evitando a hospitalidade militar isoladora e bancando o machão, preferi seguir para a penitenciaria local. Prá que?
Com receio, pela agitação provocada na praça, o “puto” do governador, (desculpem o termo lulista) mandou me meter incomunicável numa solitária. Putz, sequer luz entrava, a não ser o som alto da música carnavalesca que alto soava lá fora.
Como desgraça pouca é bobagem, fiquei sem comer ou beber água, por não abrirem a porta para a entrega do alimento, e sim por uma chapinha que corria ao rés do chão tal qual a bicho no zoológico. Chutava para traz e dizia para entregarem em mãos. Porém, deixando-me a escutar risos de hienas, os sacanas iam s’imbora, levando os manjares normais aos presos.
Quatro tenebrosos dias…defecando nada, naquele buraco do chão.
Acabado o carnaval, chega o diretor daquele “nosocômio disciplinar” da época. De la onde estava escutei seus gritos ao telefone dizendo que não admitia incomunicabilidade e isolamentos não provocados por violências internas no lugar. Berrando, protestava afirmando, se quiserem me tirem do cargo… Pensei, oba, está a falar de mim. E era… logo após, baixei para cela especial, lugar bem melhor.
Meu pai, chegara no quarto dia e mãe no quinto. Quanto a ele, sou até hoje agradecido por sua teimosia, em não aceitar o acordo proposto pelo governo do território, que dizia soltar-me com a condicionante da retirada de algumas centenas de homens que me acompanhavam na empreitada. Meu velho dizia… “agora não, liberdade só com decisão judicial e com despacho proferido pela ilegalidade da detenção”.
De novo pois é… lá se foram mais 28 dias no casarão, aonde mãe chegava as 7 da manhã e saía as 18, sentindo se presa a mim, lia o dia inteiro, “O Egípcio” de Mika Waltare com 1100 páginas. Mas, desligando o moto sentimento materno pela cria enjaulada, seguia ao direito e repouso de dormir fora… em Brasília a primogênita entre nós onze irmãos, preocupada, dizia a uma autoridade, “se lá um cair, aqui cairão dois”. Mas, a decisão saiu como pai desejara.
E ninguém mais toca nisso. Aliás, na Wikipédia, volta e meia, um abelhudo me torna um invasor, embora a Constituição dissesse ao contrário.
Entretanto, foi uma formidável experiencia. Os “colegas”, também hospedes forçados, só gente boa e como sempre, todos inocentes, não havendo um culpado sequer. Com eles aprendi tocar violão, os incentivei criando times de basquete, vôlei e até em existente espaço vazio plantar uma boa horta. E ali, com entrada aberta, dando uso diferente a capela, criamos associações e sindicatos da classe extrativista.
O mais interessante é que, entre os duzentos e tantos filhos desgarrados de Deus, naquele lugar, não se encontrava nenhum homicida, facínora e sequer gente de uma de estirpe criminal, nem mesmo praticantes contumazes de violências. Talvez, sem graça nenhuma, o pior do pedaço seria eu mesmo.
E como a Nação brasileira de hoje está diferente!! Aliás, não digamos a Nação, ela não tem culpa, mas sim, políticos e parcela da sociedade nacional. Hoje, malfeitores tem dominado comunidades e cidades inteiras e com violências, nem vistas em filmes de caça bilheterias americanos. Tomaram conta de inteiras atividades, até de meios comunicações, e se contrariados, mandam balas até frente ao maior aeroporto internacional do Brasil. E não estão nem aí.
Muitas de suas sedes estão nos próprios presídios, quando para lá são enviados. Em guerra intestinas, cortam mesmo os pescoços de facções rivais e na cara de todo mundo. Até em uma época, em que o ministro da Justiça era, o hoje maior xerife do nosso supremo, que sem saber o que fazer, assistiu a matança de gente adoidado. Mas, como o fizeram com serrotes e não batons, não acabaram condenados a mais 17 anos.
A Amazonia, com irresponsabilidades administrativas, o nosso popular governo tem turbado mais que centenários ajustes comportamentais e atividades de sustento, de seu povo. Nem muitos anos atras, possuía 19 milhões de habitantes, hoje, juntados aos fugitivos sulistas das famosas filas dos ossos, chega a praticamente 30 milhões de seres.
A capital de seu maior estado, tornou-se um grande gueto dominados por ávidos industriais e comerciantes, inclusive estrangeiros, onde se permite ao crime campear solto. Lá sim, é a maior matriz do crime organizado em nosso país. Se permitindo omissão, autoridades e homens de bem se calam e se acautelam.
No estado mais ao norte, com tripla fronteira internacional, lá onde estive preso, a esbórnia é total. Povo e governo federal não se entendem, se permitindo misturar comportamentos, ilegalidades, razões e direitos de ambos os lados.
Por outro lado, logo ali, banhada pelos rios Guamá e Pará, endereço arriscado para neste ano um evento internacional, uma grande cidade, enorme, porém a segunda no país, em desocupados, moradores de rua, com prostituição, violências e criminalidades crescentes.
Neste, dividido pelo equador, com polícia campeã nacional em combater criminosos, o pau come solto. Porém, como alhures o governo central sem atentar aos pactos federativos tem imposto ingerências descabidas e inapropriadas a este único rincão brasileiro sem maior ligação aos patrícios ao sul. Como diria nosso presidente, uma merda.
E nesta Amazonia é o que se vê, ninguém a governa ou administra com suas culturas, costumes e vocações. Com uso de força, conluio administrativo político, em um ou outro estado, vai com uso de poder, praticando violências, atropelos no espírito de justiça e pior, quebrando o sentimento de respeito. Destruindo todos os mais que seculares arranjos de convivências das sociedades presentes à região, deixa um rastro de desolação, desânimo e instalando clima total de falta de perspectiva.
Envolvidos por boçal imbecilidade e por deslumbre das auras do poder, se tornam cegos e insensíveis ao mal que se alastra, permitindo ainda estabelecer o sentimento de impunidade em agentes do Estado…
Quarenta anos após os episódios pessoais aqui narrados, muito lamento meus pais não mais estarem comigo para lhes afirmar: – eu estava com a razão, não foram irresponsáveis travessuras … tudo ali deveria ter-se resolvido, ainda que encarnasse um amazônida Antônio Conselheiro, da saga nordestina de Canudos…

Belo Horizonte/Macapá, 13 de abril de 2025

José Altino Machado

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