lProponho uma ligeira reflexão sobre Padrões Emocionais e a Teoria de Jacob Petry; um ser humano incrível, filósofo e escritor que nos impulsiona a viajar para dentro de nós mesmos e encontrar e entender o Cristo imanente e presente na memória de muitos de nós. Em enxergar o óbvio que ignoramos.
Mas antes de mais nada deixo a provocação para separarmos o joio do trigo, sendo o joio a mente e o trigo a emoção, pois, parece que estamos falando da mesma coisa mas de modo algum! A mente é nosso conjunto de processos cognitivos e psicológicos que envolvem pensamento, memória, raciocínio, percepção e consciencia, já a emoção é a resposta automática do nosso organismo a estímulos internos e externos que envolvem sentimentos, reações fisiológicas e comportamentais e, onde moram as emoções? Elas moram na célula. Alegria, medo, raiva e tristeza são exemplos de emoções que tomam a dianteira e nos governam, influenciando diretamente nossos pensamentos e ações.
Enquanto a mente avalia, planeja, analisa, a emoção sente e reage. E o segredo de ser feliz e de ter saúde mental é o equilíbrio entre ambas, mente e emoção para termos inteligência emocional e bem estar psicicológico.
Os padrões emocionais são moldados ao longo da vida e determinam como reagimos a diferentes situações. A teoria de Jacob Petry propõe que as experiências emocionais precoces criam uma espécie de “trilha neural” que influencia comportamentos futuros. Dessa forma, mesmo sem perceber, muitas pessoas repetem padrões emocionais aprendidos na infância, reproduzindo sentimentos de medo, insegurança ou mesmo autoconfiança e resiliência.
Observe uma criança pequenina, de até dois anos ou três e você verá um ser humano livre, corajoso, feliz, de coluna ereta, de olhos curiosos e cheia de auto estima positiva; com o passar do tempo, família, sociedade, escola, igrejas vão toldando essa pessoa firme e forte e os padrões começam a serem instalados e reproduzidos automaticamente, pois nossos pequenos “Bobs esponjas” vão aprendendo os padrões dos adultos que a circundam. Onde nasceram seus medos atuais? Quem te ensinou a se achar feio ou feia? Quando você começou a criticar-se ou se diminuir? Quais espelhos você mirou mais de umas centenas de vezes?
A compreensão desses padrões é essencial para a evolução pessoal e profissional. No ambiente de trabalho, por exemplo, indivíduos que carregam padrões de rejeição ou críticas constantes podem desenvolver uma postura defensiva ou de autossabotagem. Por outro lado, aqueles que foram incentivados a se expressar e tomar decisões com segurança tendem a demonstrar liderança natural e maior equilíbrio emocional.
Jacob Petry enfatiza que os padrões emocionais não são permanentes. A neuroplasticidade, capacidade do cérebro de se reconfigurar, permite que novos padrões sejam construídos a partir da tomada de consciência e práticas diárias. A psicoterapia, a hipnoterapia e a educação emocional são ferramentas eficazes nesse processo de transformação.
Portanto, refletir sobre os padrões emocionais que seguimos no dia a dia pode nos ajudar a identificar quais aspectos devem ser mantidos e quais necessitam de reformulação. Através dessa conscientização, é possível melhorar a qualidade de vida, as relações interpessoais e o desempenho profissional, abrindo caminho para um futuro mais equilibrado e pleno.
o grande desafio de viver é exatamente esse: se conhecer, rodar seus padrões repetitivos e decidir trabalhar em si mesmo, infelizmente, a grande massa humana prefere o contrário: cuidar e vigiar o outro, esperar que o outro mude e nisso o tempo vai passando e os padrões mentais e emocionais vão se cristalizando e se repetindo. Gerando sofrimento e dor. Todavia sempre haverá luz no fim desse túnel: conhece-te a ti mesmo, como nos ensinou Sócrates, viajar para dentro de si mesmo como propõem tantos grandes estudiosos como Jacob Petry, Augusto Cury, Elton Euler dentre outros. Desafiar-se a mudar a rota, redefinir sonhos e metas, encarar nossos porões emocionais e exercitar-se de forma integral: corpo, mente e alma, sendo um ser humano novo a cada dia, a cada desafio que a vida, que é justa te apresentar. Padrões são programas que se não forem tratados e rodados para serem reformulados, se repetirão e o ser segue, cabisbaixo e rendido aos padrões que outras pessoas as vezes até com muito boa intenção carimbou em sua mente, em seu corpo, em sua emoção. “Acorda pra vida, acredite, a sorte é irmã” e fé, como diz o Dr. Elton Euler, nada mais é do que foco e energia na verdade que te move. Lembrem-se: “emoções movem pessoas” como nos ensina o Mestre e escritor Rodrigo Fonseca.
PADRÕES MENTAIS E EMOCIONAIS

Professora, historiadora, coach practitioner em PNL, neuropsicopedagoga
clínica e institucional, especialista em gestão pública.