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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Giovana Devisate > Vamos falar sobre a arte surrealista brasileira?
Giovana Devisate

Vamos falar sobre a arte surrealista brasileira?

Giovana Devisate
Ultima atualização: 30 de março de 2025 às 00:04
Por Giovana Devisate 2 meses atrás
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Outro dia, me deparei com um texto que fiz para o Dia Internacional da Mulher, em 2023. Eu estava na Argentina e tinha passado o dia 8 de Março no MALBA – Museu de Arte Latino Americana de Buenos Aires e, no texto, eu falo de três mulheres brasileiras com obras em destaque no acervo daquele Museu.
Cito Lygia Clark, com a obra Trepante, de 1965, dizendo que a artista “se destacou no campo terapêutico, com suas obras que se revelam dentro do seu próprio espaço e tempo de expressão”
Falo de Tarsila do Amaral, “que eu amo poder chamar de nossa”, com o Abaporu, de 1928. Escrevo, ainda, que conhecemos muito bem essa obra e a amamos desde criança, registrando que “o Abaporu tem, em sua identidade, a raiz do movimento antropofágico e não poderia ficar de fora dessa lista”.
Para fechar: falo da Maria Martins, “mineira, dona de um surrealismo um tanto poético”, com a obra O Impossível, de 1945, que já foi tema de alguns trabalhos meus ao longo da faculdade de História da Arte, na UFRJ.
Decidi, hoje, escrever um pouco sobre ela e parte de sua obra, para pensarmos juntos sobre o surrealismo no Brasil e a importância de Maria Martins, porque estamos na semana do dia 28 de Março e, neste dia, em 1973, foi a data em que a artista faleceu.
O surrealismo foi um movimento artístico e literário que surgiu na década de 1920, quando seu primeiro manifesto foi publicado por André Breton, em Paris. Os surrealistas buscavam um afastamento da realidade absoluta: queriam liberar a criatividade humana dos pensamentos restritos pela lógica e pela racionalidade, explorando o mundo dos sonhos, a psicanálise, o onírico, o inconsciente e o fantástico. Mário Pedrosa (1968), ao falar do surrealismo, fala do surgimento de uma “revolta total, poética, antiplástica, moral e política”.
Nas artes plásticas, temos Salvador Dalí como principal referência, que radicaliza o conceito de libertação dos instintos e impulsos contra um controle racional. A ambição surrealista é ser revolucionária, é se entregar, é experimentar… No mundo, além dele, outros nomes como Joan Miró, Max Ernst e René Magritte são gigantes -e temos ainda o Man Ray, que foi dadaísta e surrealista, atuando especialmente no ramo da fotografia!
No Brasil, o movimento chegou enquanto desdobramento do modernismo, pouco antes da década de 1930. Nomes como Ismael Nery e Cícero Dias sempre surgem quando a temática do assunto é essa.
Contudo, para mim, o maior nome representativo do surrealismo brasileiro é o de Maria Martins. A artista criou esculturas em bronze, livres de qualquer figuração realista. Acredito que a sua principal obra seja “O Impossível”, de 1945.
A escultura, tão sedutora e ousada, apresenta dois seres interligados, sendo um macho e uma fêmea, com rostos vazios e abertos e estruturas que nos lembram tentáculos ou espinhos e que os fazem parecer plantas carnívoras.
A obra é fluida, mas é agressiva. Ela nos provoca a entrar em um jogo que mescla os sentimentos reais e a imagem da fantasia. A forma que parece se desdobrar através da ideia de movimento da escultura nos faz refletir sobre a natureza dos seres humanos e sobre a nossa própria existência.
Além disso, com essa obra, a artista nos convida a refletir sobre as relações humanas e escancara a vulnerabilidade intrínseca ao ser-humano. A gente até consegue perceber a necessidade que esses dois seres sentem de se aproximar um do outro. Contudo, se houver aproximação, ambos se machucam: é um relacionamento impossível, um encontro que nunca vai acontecer.
Eles procuram se conectar, mas, por causa de suas formas, se retraem. Os rostos de espinhos traduzem tanto a explosão de um desejo de se devorar, quanto o simultâneo conflito de aproximação dos seres. É como se existisse uma carga emocional que representa algo como “quero, mas não posso”, “desejo, mas é proibido”. Algo que representa a dualidade dos sentimentos presentes em todos nós, em diferentes aspectos da vida.
A partir dessa obra, podemos pensar não só em relacionamentos, mas nos desejos que desejamos, nas escolhas que fazemos, no fato de termos que abrir mão de coisas o tempo inteiro para que a vida ande e, consequentemente, outras coisas aconteçam.
As obras de Maria Martins provocam diálogos entre o real e o imaginário, entre o físico e o subjetivo, entre o ilusório e o existencial e buscam representar algo que vai além da nossa compreensão racional ou do tangível. Nesse caso, precisamos tentar enxergar além…
Em um poema, apresentado por Maria Martins em Nova York, em 1946, a artista fala que suas obras parecem sensuais e bárbaras e que isso acontece por causa de sua origem tropical.
Estudos sobre a artista, feitos entre 1990 e 2000, mostram que ela tratava muito de questões de gênero, erotismo e da subjetividade feminina em suas obras, especialmente nas da série inspirada nos mitos e nas lendas da região Norte do Brasil.
A importância de Maria Martins é justificada pela relevância de sua obra, por seu caráter tropical e antropófago e, evidentemente, pela originalidade de sua produção artística ao tratar do erotismo e representar a subjetividade feminina.
Maria Martins foi incansável durante toda a sua trajetória artística e teve grande importância para as artes no Brasil e para a criação da identidade artística brasileira, que os modernistas tanto desejavam.
Nessa semana, quis homenageá-la porque acho importante sempre falar de grandes nomes do núcleo artístico do país e, mais do que isso, registrar que as mulheres merecem espaço para ser lembradas. O Brasil é um país de grandes artistas, homens e mulheres. Espero que possamos sempre lembrar e celebrar isso!

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