POLÊMICA 1
Um áudio que circula em grupos de WhatsApp de trabalhadores da UDE (Unidade Descentralizada de Execução) está causando alvoroço na categoria.
Nele, um homem que se diz representante dos servidores da UDE afirma que ele e mais um grupo de trabalhadores da Unidade, dentre eles uma mulher identificada por ele como “Dani”, estiveram no Palácio do Setentrião onde foram recebidos pelo próprio governador Clécio e pelo seu chefe de Gabinete da época, Richard Madureira, que prometeram coisas impossíveis de serem realizadas, como pagamento do INSS, vale-alimentação, vale-transporte e outras coisas.
POLÊMICA 2
O mesmo homem assegura, no áudio, que o próprio Clécio mandou criar um grupo de trabalho para resolver as questões da UDE, e escalou pessoalmente dois membros do Judiciário (um promotor de Justiça e um desembargador) para darem um jeito de resolver a questão do pagamento dos servidores, das demissões em massa e das contratações de novos trabalhadores.
Junto com o áudio, circulam também fotos da suposta reunião, que teria ocorrido há cerca de 15 dias.
CLÉCIO, O MANDA-CHUVA
Ou seja, o governador Clécio, agora, também manda no Judiciário estadual e até no Ministério Público. Segundo o homem, o grupo entregou ao governador uma Carta de Compromissos (das reivindicações dos serventes e merendeiras da UDE) que teria sido aceita por Clécio que, em seguida, “determinou um promotor e um desembargador do Estado para resolver a nossa situação”, diz no áudio.
DEMISSÕES EM MASSA
Na gravação, o homem diz que Clécio negou que as demissões em massa da UDE estivessem sendo ordenadas de dentro do Palácio. Segundo o homem, Clécio, Richard Madureira e o tal promotor, desconheciam o assunto e negaram participação nas demissões.
Clécio teria prometido pagar os encargos atrasados dos últimos dois anos, em uma folha suplementar. O governador teria dado “carta branca” para que o promotor e o desembargador resolvessem o problema junto às secretarias do Governo.
Curtinhas
• BOMBA
Vazamento de áudio do depoimento do coronel Cid, ajudante de ordem do ex-presidente Bolsonaro à Polícia Federal é desmoralizante.
• COAÇÃO
O coronel declara à revista Veja que teria sido coagido a declarar confissões para comprometer Bolsonaro. Isso vai dar pano pra manga.
• ESCAMOTEIO
Lula e Janja sabiam, desde setembro do ano passado, que os móveis do Palácio da Alvorada que eles disseram ter desaparecido no final da gestão Bolsonaro, estavam lá no mesmo lugar.
• DESCULPAS
Desacostumados a pedidos de desculpas, Lula e Janja silenciaram. Deveriam pelo menos pedir desculpas aos Bolsonaros pela mancada.
• ESBANJA
O casal presidencial usou a falsa informação como desculpa para gastar R$ 200 mil reais em mobília para o Alvorada. Onde irão enfiar os móveis que sumiram e agora apareceram?
• IBGH
A questão envolvendo a organização social IBGH e o Governo do Estado não vai terminar tão cedo. O GEA questiona no STJ a dívida de mais de R$ 100 milhões que a IBGH alega que o governo deve desde a gestão do ex-governador Waldez Góes.
• MP-AP
O relatório da dívida foi encaminhado ao Ministério Público do Amapá. Somente do governo Waldez a dívida acumulada seria de R$ 70 milhões. Do governo Clécio Luís o débito alcança R$ 40 milhões. A tendência é de judicial inação.