A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) está investigando as circunstâncias da morte da cantora Maria Danielle Fonseca Machado, conhecida como Dani Li. Ela vivia em Macapá (AP).
A artista morreu na quarta-feira (24) após passar por uma cirurgia de lipoaspiração no abdômen e nas costas e mastopexia – procedimento de elevação das mamas – na clínica Fundação Hospitalar Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, com a cirurgiã plástica Luciana de Freitas Santos e o anestesista Nelson Lambach.
A delegada Géssica Feitosa Moraes de Andrade, responsável pelo caso, afirmou que a morte aconteceu após uma intercorrência durante o procedimento.
A polícia investiga ainda se houve demora para a transferência de Dani Li para o hospital após a complicação.
Até segunda-feira (29), a polícia ouviu uma pessoa próxima à cantora e teve acesso aos prontuários médicos da paciente.
O g1 tenta contato com a cirurgiã plástica Luciana de Freitas Santos, com o anestesista Nelson Lambach e com a Fundação Hospitalar Pinhais, porém, até a última atualização desta reportagem, não obteve resposta.
A advogada Evelim Paes, que representa a família de Dani Li, afirmou que acompanha as investigações das autoridades. Paes afirmou também que denunciou a médica ao Conselho Regional de Medicina (CRM).
O CRM afirmou que irá instaurar um procedimento sindicante para apurar a denúncia de possível desvio ético cometido pela médica.
Cantora ficou internada em UTI
De acordo com Paes, a cantora fez o procedimento na tarde de sexta-feira (19).
No mesmo dia, ela foi encaminhada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Universitário Evangélico Mackenzie, em Curitiba.
No local, a artista ficou internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) até quarta-feira, onde faleceu.
Por meio de nota, o hospital afirmou que se solidariza com a família nesse momento de dor.
Dani Li foi velada na Câmara de Vereadores de Macapá e sepultada no município.
Com informações de G1