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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > Passarinhos e jacarés
ColunistaMarcelo Tognozzi

Passarinhos e jacarés

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 4 de dezembro de 2021 às 18:00
Por Marcelo Tognozzi 3 anos atrás
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Na semana passada, contei aqui a história do famoso jacaré do ex-senador Jarbas Passarinho, sequestrado e “afogado” no Lago Paranoá por vizinhos ilustres que culparam o bicho pelas mazelas, pragas e azares que assolavam o prédio dos senadores na Asa Sul de Brasília. Mas há muito mais por trás deste episódio, inclusive segredos só agora desvendados.

O jacaré veio parar em Brasília depois que um dos filhos de Passarinho caçou o bicho na Ilha de Marajó e o transformou num belo almoço. Depois de alimentar seus caçadores, foi cuidadosamente empalhado. Imagine isso acontecendo hoje em dia. Era bem capaz de a Rede entrar no Supremo pedindo prisão perpétua para o sujeito que cometesse uma barbaridade destas. Mas não se entusiasmem. Está tudo devidamente prescrito. Isso foi há mais de 50 anos, quando caçar e comer jacarés era um saudável hábito cultural dos paraenses daqueles tempos.

Os Passarinhos e os jacarés sempre tiveram uma história, digamos, de afeto; algo que unia o coração e o apetite. Caçado, comido e empalhado, o jacaré foi dado de presente a dona Ruth, mãe do caçador e mulher do senador, que naquela época já vivia em Brasília dando expediente como ministro do Trabalho. Presente de filho para mãe. Não foi outro o motivo que levou o jacaré para a parede do hall do elevador. De adorno a bode expiatório das crenças e superstições dos vizinhos, foi um pulo.

Quando era governador do Pará (1964-1966), Passarinho ocupava com a família a residência oficial do governador. Um belo palacete de 2 andares no Parque da Residência, um dos locais mais aprazíveis de Belém. O 2º andar era o reino dos 5 filhos: Jarbas Junior, Carlos, Julia, Eleonora e Angélica.

Junior era o mais endiabrado. Criava jacarés na banheira de um dos banheiros do 2º andar. Houve uma época em que eram 3 filhotes. Junior fazia medo nas irmãs e nas empregadas com os bichinhos. Já estavam taludinhos e os dentinhos afiados, quando o governador e dona Ruth receberam diplomatas norte-americanos para um daqueles jantares de cerimônia. Garçons com luvas brancas servindo à francesa pratos da culinária paraense.

Passarinho sempre foi formal, discreto e elegante. Fazia parte de uma espécie já extinta de políticos, os quais lutavam por poder, nunca por dinheiro, e trabalhavam para pôr em prática seu projeto de país. Hoje, este tipo de gente só interessa aos arqueólogos estudiosos da política, como a turma do CPDOC (Centro de Pesquisa e Documentação) da Fundação Getúlio Vargas.

Dia de jantar de gala também era festa para os meninos, com refrigerantes liberados e maçã no cardápio, fruto raro no Brasil daqueles tempos, vendido em caixas de papelão e cada fruto embalado com papel de seda azul.

Junior e uma das irmãs brincavam com os jacarezinhos, quando um deles escapuliu escada abaixo e invadiu o jantar do pai governador. Foi um corre-corre. A mulher de um dos diplomatas soltou gritinhos, outra madame quase desmaiou. O jacarezinho no meio do salão perdido, literalmente sem pai nem mãe. Até que um dos empregados se aproximou e pegou o bichinho. Aí tudo mudou: de ameaça o pequeno réptil virou mascote e atração número 1 do jantar.

Depois de esclarecido que o filhote era apenas o pet dos meninos, e não fazia mal a ninguém, o medo deu lugar ao xodó. Aquele jacaré foi acarinhado, adulado, passou de mão em mão. Passarinho, então, decidiu dar o filhote de presente para a mulher do diplomata americano, que soltou aquele “Oh, my Goodness!”, revirando os olhinhos de satisfação e êxtase pelo presente mais exótico de toda sua vida.

Foi a última vez que um Passarinho criou jacaré dentro da casa. O velho Jarbas, no uso das suas atribuições de pai e governante, baixou decreto curto e grosso: estava proibida a entrada e permanência de jacarés vivos ou mortos dentro de casa. Revogam-se as disposições em contrário e fim de papo.

Aquele jacaré sequestrado não foi parar por acaso dependurado na parede do hall do agora ministro. O decreto da noite do jantar certamente ainda estava em vigor, quando o bicho fora trazido para Brasília já transformado em peça decorativa. E, ao mesmo tempo, em ameaça ao equilíbrio energético do prédio, conforme a vã superstição da vizinhança. E foi assim que José Sarney, Itamar Franco e Alexandre Costa se encarregaram de, secretamente, mandá-lo para o fundo do Lago Paranoá seguindo à risca a lei divina dos répteis: “da água vieste e à água retornarás”.

(Publicado originalmente no Poder 360)

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