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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Gesiel Oliveira > O Banco Master quebrou: O rombo que fez Brasília tremer e que está tirando o sono dos aposentados e servidores do Amapá
Gesiel Oliveira

O Banco Master quebrou: O rombo que fez Brasília tremer e que está tirando o sono dos aposentados e servidores do Amapá

Gesiel Oliveira
Ultima atualização: 22 de novembro de 2025 às 21:53
Por Gesiel Oliveira 3 horas atrás
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Eu sempre disse que o Brasil vive uma farsa financeira onde os grandes tubarões nadam em águas turvas, protegidos por redes de influência que vão do Planalto ao Supremo, enquanto o povo comum, aquele que acorda cedo e trabalha cinco meses do ano só para pagar imposto, fica com a rede vazia e o anzol quebrado. Pois bem, no dia 18 de novembro de 2025, o Banco Central deu o golpe final: decretou a liquidação extrajudicial do conglomerado Banco Master, o maior colapso bancário da história recente, com ativos de R$ 86 bilhões evaporando como fumaça. Daniel Vorcaro, o dono que se achava intocável, foi preso pela PF tentando fugir para Malta num jato particular, clássico de quem sabe que o castelo de cartas desabou. Mas o cheiro de podre não vem só de São Paulo, vem de Brasília, onde os altos caciques políticos suam frio, telefones não param de tocar e assessores correm para apagar rastros neste momento.
Vamos aos fatos que ninguém na mídia vendida quer destacar: o Master não quebrou por “crise de liquidez” qualquer. Quebrou porque operava um esquema piramidal disfarçado de banco moderno, captando bilhões com CDBs a juros estratosféricos, até 130% do CDI, para maquiar um rombo que a PF estima em R$ 12,2 bilhões só em carteiras de crédito fantasmas vendidas ao Banco BRB de Brasília. Operações sem lastro, fraudes contábeis, gestão temerária, é o que o BC chama, em linguagem técnica, de “infringência grave às normas prudenciais” (aquela regra chata que impede bancos de virarem cassinos). O FGC, esse fundo que todos pagamos via spread bancário, vai torrar R$ 41 bilhões para ressarcir 1,6 milhão de investidores, o maior resgate da história, superando até o Bamerindus de 1997.
E Brasília treme porque o Master não era um banco qualquer; era um clube VIP de altos políticos. Vorcaro se gabava nos bastidores de ter “amigos fortes” no Congresso, no governo do DF e até no Judiciário. Dava festas ostentadoras, banca times de futebol, contratava cantores famosos para festas opulentas com muita gente poderosa. Lembra da tentativa de venda para o BRB, banco público de Ibaneis Rocha? Vetada pelo BC em setembro, mas que injetou R$ 16,7 bilhões no Master antes de tudo ruir. Parlamentares do Centrão e até governadores aliados teriam feito lobby pesado para salvar o barco furado, mesmo assim nada impediu a quebra. Hoje, com Vorcaro cantando na cela, esses mesmos altos caciques rezam e suam frio para que ele não abra a boca sobre quem recebia “agrados” para aprovar operações bilionárias em fundos de pensão.
A cereja podre do bolo? Viviane Barci de Moraes, esposa do todo-poderoso ministro Alexandre de Moraes, era advogada contratada pelo Banco Master. Sim, o escritório Barci de Moraes, onde ela e os filhos trabalham, defendia o banco em ações judiciais milionárias, contrato confirmado desde abril, quando o Master ainda negociava salvação. Num país onde o marido dela decide o destino de investigações financeiras, parece mais um conflito de interesses gritante, daqueles que fariam qualquer democracia séria explodir em comissões parlamentares. Mas aqui, só se vê um silêncio sepulcral.
A repercussão nos servidores públicos do Amapá
E quem paga a maior fatura? O povo humilde, claro. No Amapá, estado que eu conheço como a palma da mão, a Amprev, fundo de previdência dos servidores, meteu R$ 400 milhões em letras financeiras do Master, sem garantia do FGC. Letras essas que prometiam rendimento gordo, mas agora viraram papel de embrulhar peixe. Representam 4,7% do patrimônio da Amprev, dinheiro de aposentados que batalharam a vida toda. O presidente da Amprev, indicado por gente ligada aos Alcolumbre, ignorou alertas internos e externos para investir lá. Resultado: os pagamentos estão “garantidos até 2048”, diz a nota oficial, mas todo mundo sabe que quando o rombo apertar, corta-se benefício, atrasa-se reajuste ou aumenta-se contribuição. Mais uma vez, o servidor público vira bucha de canhão de gestores irresponsáveis e políticos que usam fundo de pensão como caixa dois disfarçado.
Agora a pergunta que não quer calar em Brasília: quem vai soltar Daniel Vorcaro? Porque preso preventivo é uma coisa, mas com o tanto de segredo que ele carrega – nomes, datas, valores de “consultorias” – alguém vai correr para um habeas corpus salvador. Será o STF, com seu histórico de portas giratórias para amigos do poder? Ou o governo vai negociar delação premiada em troca de silêncio sobre quem recebia propina para aprovar operações fantasmas? Vorcaro já tentou fugir uma vez; solto, some de vez.
O Master não quebrou sozinho. Quebrou porque o sistema financeiro virou balcão de negócios políticos, onde fundo de pensão público vira cassino e o contribuinte paga a roleta. Conservadores como eu sempre alertamos: menos regulação ideológica, mais fiscalização real; menos intervencionismo estatal, mais responsabilidade individual. Mas enquanto Brasília proteger os seus, o rombo será sempre do povo.
Após a publicação do decreto de liquidação, o FGC informou que 1,6 milhão de investidores detêm títulos que estão sujeitos à cobertura do seguro. Já os investidores que estão fora dessa garantia, como os fundos de pensão, só conseguirão saber quanto será possível resgatar das aplicações no processo de liquidação dos ativos, que costuma se arrastar por anos.
R$ 400 milhões investidos pela AMPREV no Banco Master
A maior exposição às letras do Banco Master está concentrada na entidade de previdência dos servidores do Estado do Rio de Janeiro. O Rioprevidência aplicou cerca de R$ 1 bilhão nos papéis. Em seguida, está o fundo de pensão do Estado do Amapá (Amprev), com R$ 400 milhões.
Enquanto Vorcaro dorme em cela fria, Brasília não dorme. Os telefones queimam, os advogados cobram fortunas por hora e alguns ministros já mandaram destruir pen-drives “por precaução”, porque o banqueiro sabe demais, e sabe quem indicou diretores de fundos de pensão, quem recebeu “palestras” de R$ 500 mil, quem autorizou investimentos temerários em troca de apoio político no Congresso. Sabe, sobretudo, que o Brasil não quebra bancos, quebra aposentados.
Os R$ 400 milhões da Amprev não são números num relatório. São décadas de contribuição descontada no contracheque de professores, policiais, enfermeiros do Amapá e milhares de servidores públicos que agora veem o futuro virar fumaça. Dinheiro que deveria render 6% ao ano com segurança foi jogado num “cassino de risco” chamado de Master porque alguém, em algum gabinete, achou que “amigo de amigo” era garantia melhor que o FGC. Resultado: o servidor que ganha R$ 3.800 líquidos vai pagar a conta com aposentadoria menor, mais tempo de serviço ou contribuição maior. É a corrupção na veia, o risco é privado quando dá lucro, o prejuízo é público quando explode.
A pergunta que ecoa nos corredores do poder não é “quem errou?”. É “quem vai abafar?”. Porque soltar Vorcaro com uma delação controlada é perigoso, mas mantê-lo preso cantando é ainda mais letal. Alguém vai aparecer com um habeas corpus salvador às 3h da manhã, assinado por plantonista amigo, e o Brasil acordará com mais um “empresário perseguido” na capa da Folha. Viviane Barci de Moraes já terá feito sua parte nos bastidores, e o marido, como sempre, dirá que “não viu conflito nenhum de interesse”.
Este é o Brasil que a esquerda construiu, um país onde banco quebra, político treme temporariamente e o aposentado paga a conta. Onde a lei é rígida com quem critica ministro e elástica com quem frauda bilhões. Onde o fundo de pensão vira rolo de emendas parlamentares disfarçado. Mas chega uma hora em que o castelo de cartas fica alto demais. E quando desabar de vez, e vai desabar, que ninguém diga que não avisamos. Um dia o Brasil vai voltar a normalidade e nessa hora muita gente que hoje vive soberbamente no paraíso da impunidade vai pagar por tudo o que fez.
Que os aposentados do Amapá, do RJ e de outros estados deste país, tenham de volta não só o dinheiro, mas a dignidade, porque o Brasil não precisa de mais salvadores de banqueiro, precisa de justiça de verdade, não essa aí aparelhada, e quando essa justiça voltar a funcionar, e ela vai voltar, que comece exatamente por quem transformou o sistema financeiro numa roleta russa com o dinheiro do povo trabalhador brasileiro. Até lá, servidor público, guarde o seu contracheque, pois você vai precisar para pagar a conta que os intocáveis nunca pagarão.

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Gesiel Oliveira 22 de novembro de 2025 22 de novembro de 2025
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