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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Giovana Devisate > As várias vidas das coisas que usamos
Giovana Devisate

As várias vidas das coisas que usamos

Giovana Devisate
Ultima atualização: 14 de dezembro de 2025 às 01:27
Por Giovana Devisate 15 horas atrás
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Giovana Devisate
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Entrar em um brechó é como abrir um acervo de histórias, de épocas e de costumes. É uma caixinha de memórias alheias e isso se estende à antiquários, bazares, feiras de antiguidade e qualquer outra coisa dessa mesma espécie que vira lar temporário para objetos, que já viveram belas histórias e ganham uma nova vida a partir dali, como se fossem para uma nova encarnação.
Recentemente, fui com a minha mãe em um bazar de igreja, daqueles com roupas com preços bem baixos. Entre as araras, pessoas olhavam os preços, pegavam as roupas para experimentar e carregavam até o outro lado do salão para dividir o achado com alguém.
Comprei duas sandálias lindas e bem conservadas por (pasmem!) 1 real cada par. Gastei 2 reais no total e fui embora feliz, porque sei que valeu a pena! Isso, não pelo dinheiro, apesar de saber que não compramos nem uma bala com 2 reais no Rio de Janeiro hoje em dia, mas sim pelo fato de que vou prolongar a vida útil dessas peças que já foram especiais para alguém.
Me encontro pensando sobre o que fazemos quando estamos garimpando em um brechó ou bazar, se temos noção da dimensão do impacto disso e se temos consciência de como fazer boas escolhas. Na verdade, acho que me questiono, como um todo, sobre o que fazemos quando estamos comprando.
Em lojas de produtos novos, sejam grandes ou pequenas, estamos sempre acelerados e sendo imensamente assediados. Varia de loja para loja, mas tem a vendedora te enchendo de perguntas e elogios para conseguir bater a meta, tem funcionário tentando te convencer a fazer um cartão da empresa, tem a música alta, tem o provador, tem a fila do caixa… A experiência, num geral, é um pouco caótica.
Em brechós e bazares as coisas são diferentes. Ali o ritmo é outro. Há um pouco de tudo e alguns de nós costuma reverenciar certas peças à venda, porque é possível que sejam pouco comuns de se encontrar ou, até, raras no mercado local. Essa peculiaridade transforma cada antiquário ou brechó num espaço único e é assim que os vemos quando passamos pela porta e mergulhamos no seu interior.
Ainda assim, nos dois casos, tudo só funciona bem se houver paciência, calma, capacidade de análise e olhar atento e é por essa razão que muitas pessoas compram errado e se frustram depois ao encarar as roupas que moram nos seus armários.
Vejo muitas pessoas comprando em grandes lojas sem olhar para os acabamentos, a composição do tecido, os detalhes, os botões, o zíper, o forro e sem testar o caimento ou o encaixe da modelagem. Já no garimpo, o que pode acontecer é que, dependendo do valor da peça, a pessoa compra mesmo com defeito, porque se não servir, é só descartar. Num geral, no entanto, a maioria procura justamente por defeitos, para evitar erros na hora de comprar ou gastos inesperados depois, com ajustes possíveis.
Esse comportamento mostra muito sobre como consumimos moda. Nas grandes lojas, somos guiados pela aparência imediata, seduzidos pelos comerciais, pelas blogueiras e artistas, pelas milhões de tendências que surgem nas ruas, nas plataformas de moda e nas redes sociais. Fazemos as coisas com pressa e não damos cuidado mesmo aos detalhes que vão definir a durabilidade, o conforto e o comportamento de uma peça no corpo.
Como falei, no garimpo, o olhar se torna mais atento e criterioso: observamos costuras, textura, caimento e possíveis ajustes, aprendendo a identificar qualidade de verdade. No fim, esse cuidado transforma o ato de comprar em um processo mais consciente, cuidadoso, prazeroso e pessoal.
Com isso, percebo como o ato de garimpar educa o olhar para a compra e nos faz reparar em todos esses itens que falei. A gente também acaba prestando atenção se a peça em questão está com algum defeito e, caso tenha, se é possível reparar. A conclusão que fica é a de que, na realidade, não sabemos comprar roupa.
Todas as compras deveriam ser cuidadosas, mas a gente compra o que acha bonito, o que impressiona e, atualmente, com esse consumo desenfreado que enfrentamos, torna-se muito desafiador correr contra a maré. Ainda bem que os brechós viraram tendência, como já falamos aqui!
Essa atenção deveria acontecer em todos os processos de compra. Seja de roupa ou de outras coisas. Da onde vem, quem faz, como a peça foi produzida, qual a composição do tecido são perguntas básicas, mas existem também os questionamentos voltados para a dinâmica do próprio armário. O que está aqui, combina com o que tenho? Vai ser funcional para mim? Se encaixa com a vida que eu vivo?
Acho que chega a ser um pouco poético conseguir achar coisas legais em brechó, porque exige esse olhar, tempo, respiro… Às vezes, acontece um encontro tão perfeito entre você e uma peça que é como se algo esperasse por você!
Existe uma delicadeza gigantesca em dar continuidade à vida de um objeto. É só a gente lembrar da alegria que os brinquedos sentem em Toy Story, filme da Disney Pixar. Ao estarem com os seus donos, os brinquedos se sentiam reluzentes e, apesar de ser um desenho fantasioso, acho que, no meu imaginário, as coisas são mais ou menos daquele jeito.
Espero, quando esse boom dos brechós passar, que a moda entenda o seu lugar e que os consumidores percebam os múltiplos lugares da moda. Assim, podemos estar mais atentos na hora da compra, seja em brechó ou em lojas normais e, mais ainda, cuidadosos com as coisas que já temos. Tudo pode durar muito, se a gente souber escolher e cuidar.

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Giovana Devisate 14 de dezembro de 2025 14 de dezembro de 2025
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