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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Marcelo Tognozzi > Bárbaro espetáculo
Marcelo Tognozzi

Bárbaro espetáculo

Marcelo Tognozzi
Ultima atualização: 23 de março de 2024 às 20:30
Por Marcelo Tognozzi 2 anos atrás
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Tenho a exata sensação de estar voltando no tempo ao constatar que o Brasil de hoje está com cara do Brasil antigo. Na administração da premiada ministra Marina Silva, em fevereiro deste ano, as queimadas na Amazônia bateram recorde, uma alta de 298%. Na Mata Atlântica, os incêndios cresceram 18%. Os dados são do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais). O incrível é que nem os jornais daqui ou do exterior estamparam manchetes denunciando a Amazônia em chamas; virou normal.


O Brasil convive com a pior infestação de dengue de todos os tempos, com casos ultrapassando a casa do milhão, sem que o governo federal tenha corrido para comprar vacinas. Em Brasília, epicentro da crise, os hospitais públicos e privados estão congestionados. E com um agravante: as pessoas chegam com dengue e acabam pegando covid, porque essa outra peste voltou a infernizar com força total.


Nesta semana, morreu de dengue o jornalista Paulo Pestana, um dos principais assessores do governador de Brasília Ibaneis Rocha, vítima da falta de prevenção do governo a que servia.


A dengue é uma peste anunciada. Há mais de 40 anos, convivemos com o mosquito e não há outra forma eficiente de combate além da prevenção. O que fizeram para prevenir? Nada. Não basta fazer propaganda pedindo para as pessoas agirem, transferindo para elas uma responsabilidade que deve ser do Estado.


O Brasil tem mais de 80% da sua população com baixa renda, baixa escolaridade e baixa capacidade cognitiva. Imaginar que essas pessoas irão resolver o problema sozinhas é no mínimo falta de bom senso. Enquanto isso, a ministra Nísia Trindade acredita que resolverá o problema da dengue com Dia D e outras panaceias.


Em 2024, estamos convivendo com doenças como sífilis, tuberculose e, pasmem, até a hanseníase ressurgiu. Essas 3 moléstias são filhas da miséria, da falta de higiene e da irresponsabilidade do poder público. Grande parte dos doentes integram o contingente da população em situação de rua, proibida de ser removida por decisão do Supremo. População de rua tem de ser tratada com política pública capaz de devolver a dignidade perdida. Mas isso não tem sido prioridade.


Gente que mora na rua vira um problema de saúde pública, um vetor de doenças para a população mais vulnerável como idosos e crianças. Brasília, por exemplo, está sendo “favelizada” em regiões como o setor de embaixadas, ocupado por 133 representações diplomáticas, a UnB ou o Plano Piloto, onde é cobrado um dos IPTUs mais caros do país. As pessoas ocupam espaços públicos, fazem suas necessidades ali, e algumas criam galinhas, como os vizinhos das embaixadas.


Uma parte da região central da capital virou uma imensa cracolândia. Não é possível que o direito individual do morador na rua prevaleça sobre o direito coletivo da imensa maioria. Nem vou mencionar os exemplos do Rio e de São Paulo, famosos por essas mazelas.


Só em 2022, foram 78.000 novos casos de tuberculose no Brasil e no Hospital de Base de Brasília, o mais importante hospital público da capital, todos os dias 14 pessoas são diagnosticadas com a doença. Foram 17.000 novos casos de lepra, com 90% das notificações do continente americano concentradas no Brasil. Os casos de sífilis cresceram 7 vezes na última década e devem continuar aumentando.


O presidente da República, sempre tão preocupado com a pobreza, está preocupado em interferir na Petrobras e na Vale do Rio Doce. A 1ª, uma empresa de economia mista e, a 2ª, um conglomerado privado. Ou em fazer política internacional com o fígado, tirando o urso para dançar. O verbo é polarizar: eu polarizo, tu polarizas, nós polarizamos. Aqui, no exterior, nas redes sociais, em qualquer lugar.


O mesmo governo incapaz de controlar as queimadas não consegue prender 2 bandidos fugitivos de uma penitenciária de segurança máxima em Natal que estão dando olé na polícia do doutor Ricardo Lewandowski, um homem fino e elegante que não merecia pagar esse mico depois de uma carreira brilhante no Judiciário. Ainda que prendam os 2 meliantes agora, o estrago já está feito e o doutor vai levar esse episódio incômodo para sempre em sua biografia.


Enquanto isso, a agenda do país está refém da investigação de uma suposta conspiração de golpe de Estado comandada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro. Que o caso precisa ser esclarecido e os culpados punidos todos nós concordamos, mas essa não pode e nem deve ser a principal agenda de um país que está voltando aos anos 1940 ou 1950 do século passado, convivendo com doenças que deveriam estar erradicadas ou que foram erradicadas e estão correndo o risco de voltar, como a poliomielite.


O Brasil com cara de passado não é absolutamente um Brasil sem futuro. É um Brasil que precisa seguir em frente, dar prioridade à vida, independentemente da polarização, do fígado dos governantes, mesmo que o espetáculo seja bárbaro, como no poema de Carlos Drummond de Andrade.

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