Ele esteve entre nós na Palestina.
Ainda está.
Ele esteve entre nós na Judéia, na Galileia.
Ainda está.
Ele se refugiou da fúria do Império no antigo Egito.
Lá cultivou e fez emergir o espírito do Cristo.
Ainda se refugia em inúmeras palhoças e povoados
distribuídos pelo planeta dos habitantes escravizados, explorados,
a fugir das hipocrisias imperiais e sacerdotais.
Ele nos chamou de irmãos, irmãs – nos igualou – divinos.
Ainda denomina.
A maioria não acreditou, não acredita, e alucina.
No Amor nos agregou e libertou dos antigos dogmas e castigos.
Os antigos dogmas e castigos ainda predominam.
Andou sobre as águas sem barco ou nau.
Trouxe mortos de volta à vida.
Aos leprosos não os ignorou, curou-os.
Multiplicou os peixes e os pães
e compartilhou com a multidão faminta.
Distribuiu incontáveis bençãos,
bençãos nascidas do Amor, a presença divina.
Simples e diferenciado, fez o impossível.
Então, os repletos de ódios e medos,
crucificaram-no…
Ainda o crucificam. Todos os dias.
No entanto, a chama da Esperança,
acessa na constância da compaixão perseverante
dos corações igualitários, corajosos e humanitários,
faz com que ele esteja presente e ressuscite também todos os dias.
ALEGRIA