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A Gazeta do Amapá > Blog > Colunista > Giovana Devisate > Arde, mas não apaga: uma reflexão sobre o Museu Nacional
Giovana Devisate

Arde, mas não apaga: uma reflexão sobre o Museu Nacional

Giovana Devisate
Ultima atualização: 7 de junho de 2025 às 23:47
Por Giovana Devisate 11 horas atrás
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Após 6 anos de portas fechadas, em obras, sendo restaurado e recebendo cuidado, o Museu Nacional reabre parcialmente para visitação. Antes do incêndio, ele era depositário do maior acervo de história natural da América Latina.
O Museu Nacional é a instituição científica mais antiga do Brasil. A sua criação se deve ao Dom João VI que, em 1818, decidiu que preservar o patrimônio é importante para a história do país e criou, assim, o Museu Real, com a finalidade de estimular o conhecimento científico brasileiro.
O prédio incendiado abrigou a Família Real Portuguesa (de 1808 a 1821), a Família Imperial Brasileira (de 1822 a 1889) e sediou a primeira Assembleia Constituinte Republicana (de 1889 a 1891), passando a funcionar como o Museu Nacional a partir de 1892.
Para quem, assim como eu, acompanhou o incêndio que levou o museu ao chão e transformou a sua reserva técnica em cinzas que voaram por toda São Cristóvão e Tijuca, ver o prédio se reerguendo, com o esforço dos engenheiros e restauradores, é realmente incrível.
Porém, nunca me esqueço da última vez que visitei o museu, que não só fez parte da minha vida, como marcou a minha infância com memórias que habitam bons lugares do coração… Dia 25 de Maio de 2018, me lembro de subir as escadas do Museu pela última vez antes do incêndio, que aconteceu no dia 02 de Setembro de 2018.
Me lembro bem do meteorito na entrada, da sala das múmias, dos animais empalhados, da Luzia e até da réplica da Vênus de Willendorf que o museu abrigava. Me lembro da escadaria, das janelas gigantes com vista pro jardim, dos tetos belíssimos e da arquitetura neoclássica… Aquele prédio imponente, lindo, precioso, histórico, foi destruído graças ao descuido daquelas instituições que deveriam promover e preservar o bem estar cultural da nossa sociedade.
O Museu Nacional renasce das cinzas como uma fênix, embora mais de 85% do seu acervo tenha sido perdido. Da pesquisa – de pessoas que se dedicaram por vidas inteiras – aos artefatos que ali estavam contidos, tudo foi esvaziado, quase tudo queimado…
Em 2016, na Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro, ocorreu um incêndio menos desastroso, mas muito prejudicial para os corpos docente e discente. Entrei na faculdade de História da Arte em 2017 e sofri por muitos anos com a realocação das salas por causa do incêndio, a falta de infraestrutura, a escola se reerguendo e buscando manter a qualidade do ensino e o propósito de pé, mesmo em meio ao caos. Resistiram. Resistimos.
O museu, assim como o caso da Escola de Belas Artes e do Museu da Língua Portuguesa, em São Paulo, é exemplo da falta de respeito com a arte, com a ciência, com a cultura, com a história do país e com a humanidade. O que aconteceu foi um crime contra o patrimônio cultural e histórico, uma verdadeira tragédia.
Dom João VI, em 1818, sabia dos benefícios que o colecionismo e o conhecimento científico podem proporcionar para o país. Em algum lugar pelo caminho, os governantes se distraíram… O prédio bicentenário, há tempos, já vinha sendo objeto de maus tratos e de descaso. No fim, esse incêndio evidencia a fragilidade das políticas de preservação do patrimônio cultural brasileiro e gera debates sobre a necessidade de investimentos contínuos em ciência, cultura, preservação e educação.
Mais do que isso, evidencia a falta de interesse por parte de uma população com síndrome de vira-lata, que tem pouco interesse na própria cultura, já que muitas vezes vai para outros países e tira foto dentro de museus e instituições famosas ao redor do mundo, mas não é capaz de visitar e interagir com a história do próprio país.
O incêndio escancarou anos de negligência e de desprezo pela preservação da memória coletiva, o que transformou o Museu em uma prova viva de que o descuido da memória nos resulta, sempre, em cinzas ao vento e ao vazio.
É verdade que muitos tesouros históricos foram perdidos e que agora temos uma ruptura na linha temporal do Museu, mas recomeços são necessários! O Museu Nacional ardeu, mas não se apagou. Passa a ser, agora, prova viva de que, quando a memória resiste, ela inspira, educa e transforma.
A tragédia do Museu Nacional despertou na gente raiva, tristeza, frustração, mas também nos depositou fé, otimismo e justiça. Entre os escombros, nasce a consciência de que a memória não se apaga com o fogo e que a esperança dos pesquisadores, estudantes e colaboradores é capaz de resgatar muito do que se foi perdido.
Na agricultura, se diz que as cinzas são bom adubo: que assim, simbolicamente, ocorra com as cinzas do Museu. Que ele possa voltar a florescer.

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